Artigo I: Todas as pessoas nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e
devem agir em relação umas às outras com espirito de fraternidade.
Todas
as pessoas nascem e devem viver com liberdade, com dignidade e com os mesmos
direitos, independente de seu sexo, sua cor, sua religião, sua orientação
sexual, sua condição financeira, preferência política, profissão e etc. São
racionais, conscientes e devem tratar seus semelhantes fraternalmente.
A
liberdade, que é um direito de todos, abrange bem mais que o direito de ir e
vir, como a liberdade de expressão e de escolha. Só que nem todos podem se
expressar sem ser julgado ou repreendido, como, por exemplo, os que são
agredidos por sua orientação sexual, por serem diferentes do “padrão”
(estabelecido pela sociedade) ou por terem alguma deficiência.
Muitos
não possuem a liberdade de escolha, como, por exemplo, quem mora em uma cidade
menos favorecida e que só tem um posto de saúde onde faltam remédios e médicos,
essa pessoa não tem a liberdade de escolher onde vai ser atendido, ou quem mora
num bairro onde só há uma escola, esta pessoa não tem o direito de escolher em
qual escola vai colocar seu filho, ou quem não consegue emprego vive com
dificuldade.
Segundo
o professor Marcelo Válio, a dignidade é o valor espiritual e moral inerente à
pessoa humana, que conduz um sentimento de respeito consciente e responsável da
vida e pelos seus pares. Tratar dignamente uma pessoa é respeitar o próximo e a
si mesmo, assegurando assim uma vida de respeito e moralidade,ou seja, faz
parte de viver com dignidade o direito a uma boa educação, ter acesso à água
potável, a bons hospitais públicos, a segurança, a transporte público em bom
estado, a saneamento básico, a moradia, a lazer, e a não sofrer injustiças.
Porém, na realidade infelizmente nem todos tem tudo o que lhe é direito, porque
isso depende de como é administrado pelo governo o dinheiro público, que deveria
manter a dignidade de todos. Os governantes, por sua vez, têm outras
prioridades em vez disso, como destinar dinheiro para os seus interesses, o que
lhe acha conveniente.
Conclui-se
que apesar de todos nós termos os mesmos direitos e os mesmos para o nosso próprio
bem, infelizmente na realidade ainda há quem age sem razão e desrespeitam as
regras de convivência social, que foram criadas para manter a ordem e
dignidade.