Estudar sociologia é permitir-se ao encontro de um eu e do outro; é estender-se ao infinito processo de uma interrogação das tramas cotidianas; é enveredar-se por uma zona desconhecida, porque re-significada a cada piscadela quase imperceptível. Bem, como eterna estudante da sociologia, quero convidá-los a participarem dessa odisséia, que tem como princípio a vontade de sermos, apenas, efetivamente humanos-socializáveis na intricada busca de um conhecer.
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Neste debate, nos não concordamos com Silas Malafaia, pois sempre afirma que os homossexuais estão tendo um privilegio. Ele se contradiz ao dizer que não é homofóbico, mas que pode criticar a homossexualidade por ser uma escolha da pessoa. Ele quer impor a opinião dele como verdade absoluta. Já Claudio Nascimento fala que a lei é abrangente e protege grupos mais propícios a violência ou seja à lei protege grupos de risco, que necessita de uma proteção maior.
ResponderExcluirColégio de Aplicação - UFS
1º ano B
Alana Elen
Juliana Lima
Karoline Alves
Larissa Oliveira
Maria Heliziane
Raquel Freire
Basicamente, o vídeo proporciona um tema amplo e que pode ser discutido de forma abrangente acerca da ética social em quesito de respeito com as orientações sexuais das pessoas. Vemos um debate que, em seu apogeu, além de trazer conclusões interessantes, proporciona um leque de contradições. Estamos falando de opiniões por parte dos convidados Silas Malafaia e Cláudio Nascimento, além do interlocutor da rádio Globo.
ResponderExcluirPrimeiramente, a tese que cita exemplos acerca da homofobia no dia-a-dia torna-se realmente interessante e compõe um produto de diversas discussões, onde os participantes do debate passam a inserir elementos cruciais, incluindo leis e grupos, na discussão. As pessoas que mais sofrem preconceitos em termos de orientação sexual, com base nesta discussão, são aquelas que não estão supostamente aninhadas nos “paradigmas” da sociedade em seu teor natural, ou seja, aquelas que não compõem a formação familiar homem e mulher, macho e fêmea. Nesse âmbito, surgem propostas políticas que ajudam a defender esses grupos mais “fragilizados” a sucederem-se na sociedade contemporânea de forma mais apalpável. Naturalmente, essas propostas parecem ser amigáveis, mas ao decorre do debate, provam-se de que não é realmente o que são.
Em contrapartida, os participantes começam a discernir acerca da “heterofobia” que cresce de forma alarmante e proporcional às leis que protegem e visam à ética acerca da orientação sexual das pessoas. É justamente aí onde se desencadeiam os pequenos preconceitos. Visto em que as leis estão crescendo demais nesse quesito, passa-se a questionar a heterofobia o qual transformou-se num válido recurso por parte desses grupos supostamente mais “fragilizados” quando estão sofrendo “inibição” da sociedade. Em suma, como defender os direitos de um grupo se o outro passa a ser também prejudicado? O pastor Silas Malafaia diz que dando direitos a mais a um grupo, menosprezaria outro o que não é verdade, o movimento LGBT esta atrás da igualdade entre homossexuais e heterossexuais, o direito de poder montar uma família, de andar na rua sem medo de ser agredido por ignorância de pessoas que não entendem que sexualidade não é uma opção. A fim de responder essas perguntas, o debate também introduz um palco de contradições. Indiretamente ou não, há resquícios de homofobia que são mais suscetíveis no final do debate. Enquanto, inicialmente, eles diziam que as leis tornavam as pessoas que sofrem com a má aceitação da sociedade a respeito de sua orientação sexual, o termo começa a ser amplamente discutido como uma “escolha” própria da pessoa. Para justificarmos esta propriedade, damos como exemplo a argumentação dita pelo pastor que, na amplitude que a lei fora criada, o livre arbítrio no que condiz a orientação sexual das pessoas em termos de proteção, torna-se suscetível ao respeito necessário por parte da população até mesmo para a pedofilia. Irônico?
Embora a lei esteja discernindo, de fato, o direito de que as pessoas possuam livre arbítrio a respeito da sua orientação sexual, incluir fatores como pedofilia para justificar os erros da lei necessita ser pensada de forma um pouco mais “racional”. Quando falamos de orientação sexual e medidas para manter a ética da sociedade, precisamos lembrar que isso deve ser aplicado a pessoas com maioridade e que tenha consentimento dos atos que serão feitos. Incluir crianças em questão é, no mínimo, um fator de discrepância.
Em meio ao fim, dizemos-lhe que existem meios a serem discutidos, mas não apenas por parte das leis e de seus afins. Estamos falando de uma reeducação estrutural da sociedade em termos de “diferenças”. Seres humanos possuem e sempre irão possuírem as suas diferenças. O importante aqui é saber respeitar a posição pessoal, não somente no âmbito de orientação sexual, mas no que condiz o seu ser.
Colégio de Aplicação - UFS
1° Ano B
Lucas Almeida
Jordan Wesley
Mônica Brasil
Jussara Larissa
Jéssica Peixinho
Geisy Meneses
Clayton Santos
Desde os tempos mais remotos, vivemos em uma sociedade que está longe de ser perfeita. Todos os dias pessoas são discriminadas, violentadas, abusadas e humilhadas. Seria injusto dizer que todos são coniventes com tal situação. Também todos os dias, há mobilizações, sejam elas de qualquer forma, em que os participantes buscam expressar as suas opiniões e lutar pelos seus direitos. Além das manifestações populares, temos um “selecionado” que, na teoria, trabalham para representar o povo. O problema é que nem sempre isso é feito de modo honesto e unânime.
ResponderExcluirNo vídeo, podemos ver e compreender dois sujeitos com pontos de vistas absolutamente diferentes travando uma verdadeira batalha de argumentos para persuadir o povo. Argumentos esses, muito bem colocados, por sinal. Não me arrisco em dizer com qual dos dois acho que está a razão. Ambos têm razão. Ambos nos persuadiram.
Se, por um lado, condeno totalmente aqueles que são homofóbicos, por outro lado, acho que a lei não está escrita no seu modo mais justo. Acho, sim, que devemos estabelecer punições a pessoas que maltratam, não só os gays, mas que maltratam ou agridem pessoas que fogem dos padrões que eles consideram correto. Esta lei, porém, como foi bem colocada pelo Pastor, é um pouco imparcial. Não é justo que não tenhamos liberdade de expressão, de crítica. Se podemos criticar um beijo hétero num lugar que não achamos adequado para isso, por que não podemos criticar um beijo gay? Não é fobia, não é censura. É apenas liberdade de expressão.
O vídeo gira em torno de uma discussão central que é o projeto de lei que visa diminuir a homofobia. Participam do debate o locutor do programa da rádio globo, local do debate; o presidente do movimento “Rio sem homofobia”, Claudio Silva; e o Pastor Silas Malafaia. O foco de Claudio é simples: ele é totalmente a favor da aprovação da lei. Em seu raciocínio, com a aprovação da lei, o cenário atual para os gays mudaria. Atualmente, segundo dados apresentados pelo próprio, 70% dos gays são agredidos fisicamente. A lei proíbe agressões físicas, verbais, filosóficas, entre outras.
O Pastor Malafaia é claramente contra. Não por ser contra os gays, não é isso. O que ele acha é que está havendo uma censura à liberdade de expressão. Por exemplo: Caso eu tenha uma babá gay e a demita, eu posso ser acusado por homofobia. Criticar o comportamento gay não significa ser intolerante a ele. Se criticamos políticos, pastores, prostitutas... por que não podemos criticar os gays? Estaria ocorrendo uma “super valorização” das pessoas que optaram por essa condição? Para o Pastor, esse comportamento retrata uma imparcialidade. Ele ainda diz que a lei, de certa forma, incentiva a pedofilia.
Colégio de Aplicação - UFS
1º Ano "B"
Bruna Vasconcelos
Deborah Guimarães
Maria Carolina Oliveira
Natália Souza
Vitor Sá
Wander Lucas
O debate gira em torno dos 600 outdoors espalhados pelo Rio de Janeiro pelo Pastor Silas Malafaia com o seguinte título: “Em favor da família e da preservação da espécie humana. Deus fez macho e fêmea” que foram destruídos por aqueles que o interpretaram como homofobia e da seguinte afirmação do mesmo: “Se você mandar uma babá homossexual embora porque não gosta da educação que ela da aos seus filhos você leva de 3 a 4 anos de cadeia”, ele afirma que isso é abusivo, pois você tem o direito de demitir qualquer babá por discordar da educação que ela dá ao seu filho, independentemente da orientação sexual e seu principal foco foi a errônea defesa proposta pelo projeto de lei, quando diz: “Não é lei homofóbica, é lei do privilégio!”, referindo-se ao fato de que se usa o preconceito como meio para a obtenção de proteção exorbitante e desnecessária aos homossexuais, mesmo que não seja só esse grupo em questão. O seu discurso também tem por base o inverso do que a lei propõe: a heterofobia, a privação de crítica à conduta pessoal e violência a liberdade de expressão, já que o Pastor recebeu duas tentativas de cassação por suas pregações religiosas e supostamente preconceituosas.
ResponderExcluirJá para Claudio Nascimento o Brasil é um país de diversidade e necessita de uma legislação que garanta o respeito às diferenças, a lei é muito clara, proibir a discriminação e penalizar aqueles que descriminarem pessoas por sua orientação sexual, origem, gênero, idosos.. Ou seja, a minoria. E afirma que a liberdade de expressão não pode ser confundida com preconceito, usando, como exemplo, o fato de 70% dos gays afirmarem que já sofreram ou sofrem algum tipo de violência e isso, independentemente da orientação sexual, é inaceitável.
A discussão esquenta e o locutor, Roberto Canazio, decidi interferir expressando a sua opinião diante do assunto. Ele cita o caso da babá homossexual e diz que esse caso o assusta, pois sente que até a livre escolha da educação que dará aos filhos está sendo ameaçada e com base nisso afirma que há certo exagero em relação à orientação sexual, que desentendimentos e discordâncias desse gênero não devem ser levados ao tribunal. Ao fim, faz uma correção pessoal na afirmação de Claudio Nascimento, reescrevendo-a como: “quero um rio sem homofobia e sem heterofobia”, me convencendo que, em resumo, ele é quem domina melhor a razão nesse debate.
Nossa opinião é semelhante a das meninas, para nós, o pastor Silas Malafaia quer impor sua opinião usando argumentos muito convincentes para iludir a massa popular. O Argumento mais citado foi o caso de por a babá ser gay ela poderia influenciar na educação da criança,ou mesmo que não influenciasse nesse ponto, se por ventura essa babá não criasse seu filho como você desejaria, e você demiti-la, cabe a ela entender se isso seria ou não homofobia, (nem todos desejam se aproveitar dessa lei). Somos a favor de leis que defendam a integridade física e psicológica de todos os seres humanos, não importa a vítima. Nós somos contra a "humanofobia".
Colégio de Aplicação - UFS
1° ano B
Alexia Ferreira
Marina Araujo
Patricia
William Propheta
Leticia Aragão
Rita Santos
A homofobia é um assunto muito comentado na sociedade, pois a população gay está crescendo e os homofóbicos estão oprimindo-os com muita violência, mas será que os gays precisam de leis particulares para garantir o seu estado natural de liberdade?
ResponderExcluirEm um debate feito na radio globo o qual o tema foi a lei contra homofobia colocou frente a frente o pastor Malafaias e o programador do programa “Rio sem homofobia” Claudio Nascimento. No decorrer do debate houve prós e contras a refém desse tema polêmico.
O pastor Malafaias defendia a ideia de que essa lei era um absurdo e ele coloca a seguinte situação: “Se eu despedir uma empregada gay eu posso ser preso”; “se eu impedir afetividade homossexual em áreas públicas e privadas, onde também haveria o impedimento de afetividades heterossexuais eu poço ser preso”, então o que ele quer dizer é que essa lei é abrangente de mais, ele a todo momento deixa claro que não quer que a lei seja apagada da constituição, ele quer que essa lei seja reformulada, para que a sociedade não fique com medo dos gays. Outro ponto importante que ele coloca é que para ratificar a lei não foi convocado nenhum religioso para a assembleia, assim não tornando democrático e com isso a lei não seria legítima.
O Claudio Nascimento também expôs a suas ideias e a todo tempo apoiou a lei segundo ele e a LGBT a lei serve para penalizar atos homofóbicos aos homossexuais, porém a lei pune qualquer ato de livre expressão que esteja de discordância com a orientação homossexual, ele afirma que essa lei só complementa uma lei já existente a favor dos negros e dos nordestinos e que essa lei de jeito nenhum fere a liberdade de nenhum cidadão.
Em nossa opinião tem que ser feito alguma coisa para reduzir as taxa de homofobia, mas sempre respeitando o povo, pois num pais democrático tem que se fazer as leis pensando no povo. Particularmente essa lei como o pastor diz é um absurdo, pois nós não podemos nem se sentir ameaçados pelos gays e nós já podemos ter voz de prisão, então essa lei como segundo os argumentos do pastor é “esdrúxula” e não deve ser legalizada. Pois, isso não seria algo de uma sociedade democrática. Apesar de nós acharmos que o pastor teve argumentos convincentes, não gostamos das atitudes dele para tomar frente ao tema discutido acima. Ele gosta muito de provocar a sociedade gay, como o outdoor e várias outras coisas. Nós achamos que tudo deve ser resolvido pacificamente e legitimamente.
Danilo Rabelo
Luis Eduardo
Marcelo Brendown
Nanderson Santos
Rafael Andrande
Reynaldo Conceição
Ruan Diego
Alunos (1º A):
ResponderExcluirGabrielle;
Paula T.;
Beatriz C.;
Nathan C.;
Fellipe M.;
M. Fernanda.
O debate inicia com a apresentação do outdoor do Padre Silas Malafaia, que já parte de um pressuposto preconceituoso. Neste outdoor, havia o pastor sorrindo enquanto apontava para os dizeres “Em favor da família e da preservação da espécie humana. Deus fez macho e fêmea”. Ele acusa os integrantes do movimento gay de serem “na verdade” os repressores. Ora, o Padre em questão fala como se a espécie humana estivesse em extinção, e ao falar “macho e fêmea”, ele remete logo ao relacionamento heterossexual, embora seu melhor argumento pra negar isso seja (sic) “Deus criou o macho homossexual e fêmea homossexual, se ele não criou isso, eu não sei o que ele fez”.
Então o narrador cita algo que ele (Silas) falou fora da gravação, de que, a PL 122 afirma que, se você tem uma babá homossexual e você a demite não por ser homofóbico, mas por não querer que seu filho seja cuidado por um homossexual, você será preso. Ora, esse pensamento prova apenas que está havendo preconceito, SIM, e uma generalização de comportamento homossexual; De que, de repente, ser cuidado por alguém homossexual implica em péssimos aprendizados, péssima influência para as crianças. Há um preconceito banal e demagogo explícito nessa afirmação. Acredito que se houver um motivo para a demissão, será melhor do que apenas demitir em virtude dos relacionamentos do empregado. O narrador afirma também que os “(...) gays querem colocar na goela do povo este comportamento, mas eles não podem criminalizar-me por ser contra”. Mais uma vez, há o preconceito esculpido (sem que a pessoa perceba), de uma generalização do comportamento gay.
Em seguida, Silas Malafaia afirma que a Pl 122, ou nas palavras dele, “a lei da homofobia” é uma lei que fere a maioria [os heterossexuais], porque ainda nas palavras dele, “as leis estão aí para proteger a todos, não precisamos fazer leis para homossexuais, para evangélicos, católicos e para grupos sociais (...)”. O Sr. Silas Malafaia esquece que essa lei é um complemento às já existentes, ou seja, ela não se restringe apenas aos homossexuais. E leis que defendem grupos são importantes sim, pois embora o Artigo I diga que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” CLARAMENTE, o que está escrito não condiz com a realidade, pois negros ainda sofrem muito preconceito, mulheres ainda são violentadas, sim, muitas ainda são submissas, sim, nordestinos são violentados, sim, homossexuais são violentados com mais freqüência do que a mídia mostra, o que requer esse tipo de proteção, o que não é sinônimo de privilégio, como o Pastor afirma repetidamente.
(continua)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAlunos (1º A):
ResponderExcluirGabrielle
Paula T.
Nathan
Beatriz C.
M. Fernanda
Fellipe M.
(continuação)
Afirma também que, essa lei o “cúmulo do esdrúxulo”, e é um “privilégio” (acho que a reforma ortográfica também mudou o significado dos vocábulos “direitos” e “iguais”...), como se eles, os grupos homossexuais ganhassem algum tipo de prioridade. O padre também afirma que se alguém estiver violentando algum homossexual, é “claro que eu vou ficar do lado do homossexual”, porque logicamente a violência é a resposta para os problemas atuais; que quando alguém diz que um casal hetero não pode beijar, este estaria de acordo, mas se fosse homossexual... Haveria confusão! Mais uma vez, generalização e até uma distorção dos fatos. Porque quando alguém pede pra um casal homossexual parar de beijar, é sempre pra “não influenciar as crianças por perto”, “incomodar os transeuntes”, sendo que o pensamento é geralmente o de que “se você quer ser homossexual, que seja às escondidas”. E se for por isso, a televisão, a comunicação de massa repassa informações MUITO piores do que um simples beijo apaixonado.
O padre também afirma que está sofrendo repressão dos grupos homossexuais, que estes são os “vilões” da história e estão se articulando pra praticar esta repressão contra ele e seu programa [que diga-se de passagem é machista, preconceituoso e homofóbico]. Afirma também que estes grupos precisam se escorar em outros grupos para se embasar. E mais uma vez, afirma que a lei é pra todos, como se isso fosse condizente com a realidade. E então ele toca em um ponto importante, de que “o negro não pede para ser negro, a criança não pede para ser velha, mas o homossexual é comportamental”. O Sr. Malafaia se equivocou gravemente nisso, pois ninguém escolhe ser homossexual, é algo que você já nasce sendo, e o primeiro passo difícil é a aceitação da sociedade em relação a isso, o que faz com que muitos demorem assumir isso. E mais uma vez, ele faz uma generalização do comportamento gay, além de afirmar que os gays novamente, na verdade, são os intolerantes, por terem criticado radicalmente o outdoor. “Nós, pobres coitados, heterossexuais”, ele afirma, como se os heterossexuais sofressem repressão apenas por sua escolha sexual, por querer se vestir de alguma forma, pelos seus relacionamentos amorosos... Os homossexuais sofrem esses preconceitos, além de outros, inclusive o ideal até mesmo televisivo (o famoso estereótipo), de que os gays “querem aparecer”, e de que querem extravasar, e de que “não tem problema eles quererem ser gays, mas eles têm que fazer isso às escondidas”.
O argumento “chave” dele é dizer que morre mais jovem do que tudo, que morre mais gente pobre do que gente que tem dinheiro. Ele esqueceu de que estas pessoas são mortas por diversos fatores, além de que muitas destas são homossexuais. Mas as pesquisas que revelam quantos homossexuais morrem por ano, avaliam apenas estes, e a causa é única: a orientação sexual.
(continua)
Alunos (1º A):
ResponderExcluirGabrielle
Paula T.
Nathan C.
Beatriz C.
M. Fernanda
Fellipe m.
(continuação)
O Silas Malafaia, mais uma vez, faz generalizações, porque ele disse que não é contra o indivíduo, mas sim contra o movimento. Como se o movimento gay fosse composto de pessoas que fizessem as mesmas coisas, tivessem as mesmas profissões, que fossem, em síntese, clones. O movimento gay é um movimento que une os homossexuais pelo sentimento de querer direitos iguais aos dos heterossexuais, assim como os negros e as mulheres quiseram há alguns anos (e ainda assim, depois de tanto tempo, há lutas para conquistar alguns direitos). Cada homossexual tem uma vida, uma profissão, uma maneira de pensar, uma maneira de vestir. Julgar o estereótipo é preconceito. Diz ele que a crítica dele é à “criminalização da opinião feita por esses grupos”, sendo que geralmente essas opiniões estão recheadas de preconceito, embora alguns não vejam. O homossexualidade ainda é um Tabu. No final do debate, ele ainda insinua que os gays, que estão exigindo direitos iguais, mas que de acordo com ele estão querendo apenas privilégios, podem um dia chegar a atacar “os pobres de nós, heterossexuais”; que estes se escoram em grupos sociais para “enfiar na goela” da sociedade aquilo que eles desejam. Afirma também que é um grupo intolerante. E a acusação mais grave do Pastor é de que a “livre opção sexual é uma porta para a pedofilia”. Claramente, explicitamente preconceituoso. E foi o que ele, basicamente, fez o debate todo: um discurso de ódio contra os homossexuais.
Silas Malafaia esquece que essas leis não beneficiam apenas os homossexuais, mas sim a todos, inclusive os “pobres heteros”, que são vítimas da “repressão homossexual”. Essas ideias estão sendo pouco aceitas por vivermos em uma sociedade que é muito conservadora. Tanto que a idéia de divórcio, que hoje é tão comum, ficou no debate durante 40 anos, porque esta, naquela época, poderia destruir a família. O que é exatamente o que está acontecendo com essa discussão da homossexualidade [podendo expandir-se também para o casamento homossexual].
A comunicação de massa impõe um estereótipo de que todo gay é “assanhado”, que veste apenas rosa e que sempre está querendo “chamar a atenção”. Unido a isso, há pouco debate sobre esse tema [fingir que o problema não existe, pra “tratar todos como iguais”, não resolve o problema, pelo contrário], o que mantém o céu do conhecimento repleto de nuvens. Além de que, Silas Malafaia, por ser famoso, e usando a fé, consegue influenciar multidões, o que perpetua o pensamento preconceituoso que ele demonstra no debate.
Que algum dia, assim como houve muitas conquistas em outras nos direitos das mulheres, dos negros, dos idosos, os homossexuais consigam conquistar seus direitos. Que os debates para a desconstrução dessas ideias se tornem mais freqüentes, que estes estereótipos acabem, para assim vivermos com um pouco mais de paz.
“Tudo no mundo que não segue um padrão, é criticado”, a partir dessa frase que começamos a desenvolver nossa opinião sobre o vídeo em questão. A primeira pergunta que surgiu era de que lado estávamos, se era do Pastor Silas Malafaia ou do Cláudio Nascimento, que no caso era um advogado em que o Pastor exclamava no debate, e a resposta não nos apareceu, simplesmente pelo fato de acharmos que nenhuma das conclusões faladas em vídeo fossem totalmente cabíveis, talvez uma mistura das duas opiniões fosse o correto para nós, após certo tempo de conversação, veio um argumento que teve uma aprofundamento maior: quando estamos em um transporte público e um dos passageiros começa a ouvir música ,em alto volume, sem o uso de fone de ouvidos, nos incomoda? Entre nós, a resposta na maioria das vezes, seja sim, a menos que o som te agrade, algo que não deve ser o caso (não é só por que certa pessoa gosta de funk ou rap que várias outras de diferentes gostos musicais gostam); não seria bem mais fácil pôr um fone de ouvido e escutar aquilo que bem quiser sem incomodar ninguém? Afinal, ninguém é obrigado a gostar das mesmas coisas que você, como diz aquela famosa frase, cada um no seu quadrado. Com isso, fica claro que o primeiro passo para uma boa convivência é o respeito. Mas tá, onde queremos chegar com isso? Nós achamos que uma pessoa homossexual não precisa sair por aí achando que tudo pode fazer, afinal, desse modo eles mesmos estariam diferenciando-se. Seria muito fácil agir de modo inadequado e após sofrer qualquer tipo de rejeição, jogar toda a culpa em cima de um suposto preconceito. Do mesmo modo, que algumas pessoas se incomodam ao ver um casal hétero se beijando em um lugar público, elas podem se incomodar ao ver um casal homossexual fazendo o mesmo, e isso não significa que é preconceito. Do mesmo modo, que algumas pessoas não gostam de estar perto daquelas que gritam muito, discutem muito, e etc, independente da sua opção sexual, mas se por ironia do destino, essa pessoa for homossexual, ela provavelmente vai dizer que é preconceito, mas não é, é uma crítica comportamental. É muito importante a própria pessoa não se diferenciar, e como estamos tratando de pontos de vista, cremos que a própria lei faz isso, diferenciam as pessoas, ou seja, a questão de ser gay e ter um comportamento diferente é divergente. Quanto a questão das agressões (verbais e não verbais) contra homossexuais, concordamos sem dúvida alguma que o agressor do caso deve sofrer uma penalidade, porém, do mesmo modo que quando uma criança é agredida, um afro descente, um branco, um alto, um magro, um idoso, qualquer pessoa, afinal, é assim que devemos agir já que somos todos iguais.
ResponderExcluir1º ANO A
Alunos(as):
- CARLOS LEANDRO
- IANDRA FRAGA
- IGOR XAVIER - ANA CELINA
- CARLA ADRIELE
- CINDY KEMILLE
- KRISLAYNE OLIVEIRA
O debate ocorre entre o pastor Silas Malafaia e o presidente do movimento Rio sem homofobia, em que o foco do debate é uma critica feita pelo pastor em um outdoor em que nele havia escrito "Em favor da família e preservação da espécie humana... Deus fez macho e fêmea."; Malafaia expôs no debate que é uma pessoa homofóbica apesar de falar que não é homofóbico, ele critica os homossexuais por terem destruído os outdoors que ele fez. Por vezes comenta que os homossexuais são intolerantes e ignorantes e até os compara com os bois, ele é contra as leis que foram criadas a favor dos homossexuais, e para eles ser homossexual é uma opção da pessoa; O grupo não concorda com isso, a pessoa nasce assim e sente atração por outra pessoa do mesmo sexo, ela simplesmente sente, ela não escolhe sentir ou não.
ResponderExcluirJá o presidente do movimento Rio sem homofobia apenas explicou as novas leis que foram aceitas pelo Tribunal.
Somos a favor da atitude dos homossexuais em relação ao seu ato de revolta, destruindo os outdoors, do mesmo modo que Malafaia expôs sua opinião os homossexuais também têm o direito de expor a deles. As atitudes de vandalismo foram apenas uma revolta contra uma opinião machista e homofóbica.
Grupo:
Dayanne Alves
Crystian Rafael
Breno Valentino
Maria Paula
Túlio Menezes
Anne Tayná