Sejam bem-vindos à Sociologia 1º A e 1º B... um excelente ANO letivo de 2014; e apreciem as novas descobertas... aguardo, em breve, seus desdobramentos!!!
Para tentarmos imergir um pouco
sobre nós mesmos, como alteridade desenhada no imenso percurso sociocultural,
iremos adentrar no espaço analítico das “Raízes do Brasil”. Essas “Raízes”,
escritas por Sérgio Buarque de Holanda, nos convidam a uma reflexão sobre a
larga tradição patriarcal, a demonstrar o domínio dos valores íntimos e afetivos
na conformação das instituições – as relações do poder público eram
administradas pelos sentimentos dos conflitos paternais. A indistinção
público-privado confinava a sociedade a um desleixo para concatenar as
necessidades de mudanças, advindas das pressões exteriores de uma civilização
europeia que iniciava um ordenamento dos princípios democráticos. A “casa” –
autarquia rural –, dona de quase todos os “mandos”, deveria iniciar um processo
de alinhamento aos frenéticos movimentos de um rudimentar processo de
comercialização ou ceder um pouco da autoridade totalizante.
Outro autor, de escrita engajada
aos fenômenos sociais e de concreta tinta literária, fez um balanço singular de
nossas faces. E, nossos traços marcavam o estranho vício da preguiça e as
“famosas encruzilhadas dos talvezes”
da principiante “República”, direcionava as ações no acomodamento do passado,
por uma espécie de responsabilidade mesquinha do ganho mais fácil. Por exemplo,
em “Bruzundanga”, Lima Barreto, destaca a improvisação das instituições e sua
aversão ao raciocínio dos trabalhos com resultados duradouros. E, também que o
modelo de sua educação é um corolário da mentalidade retrógrada, ou seja, seus
doutores são fantoches de poucas leituras. Uma cultura bacharelesca sem
envergadura, a qual foi sublinhada também pelas reflexões Buarquianas do culto
da “inteligência”, no Brasil:
“Não significa forçosamente, neste caso, amor
ao pensamento especulativo – a verdade é que, embora presumindo o contrário,
dedicamos de modo geral, pouca estima às especulações intelectuais – mas amor à
frase sonora, ao verbo espontâneo e abundante, à erudição ostentosa, à
expressão rara. É que para bem corresponder ao papel que, mesmo sem o saber,
lhe conferimos, inteligência há de ser ornamento prenda, não instrumento de
conhecimento e de ação.” (Buarque, 2013, p. 83)
E,
nesse movimento de base superficial “Bruzundanga” seria em uma só palavra:
“Medíocre”. E, agora esperamos elaborar um vínculo entre algumas
características da “Bruzundanga” e as nossas “Raízes do Brasil” – longas e
férteis ao percorrerem gerações de uma casa-grande para um sobrado urbano.
Nosso “Paterfamilias” engendra a
figura do poder submisso às vontades arbitrárias das confrarias ruralistas e
“cordiais”.
Resumo do livro os bruzundangas
ResponderExcluirO livro Bruzundanga retrata um país de pessoas mesquinhas que se preocupam apenas com aparência e vaidades. Para o povo resta a miséria e os altos impostos. Eficiência não existe, nem trabalho de fato, tudo é só aparência. A Bruzundanga era um país onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos.
A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente era tratado como mandachuva. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto. A constituição da Bruzundanga foi feita por um pequeno grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, o país dos gigantes.
A sociedade era formada por médicos ricos, advogados, tabeliões, políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos. Ainda havia as filhas e mulheres dos que se enriqueciam pela indústria e pelo comércio, porém, esses industriais e comerciantes junto com suas famílias não constituíam a sociedade, sendo que essa nem se podia dizer existente devido sua inconstância. E de forma geral ela era medíocre.
A religião predominante era a católica apostólica romana. Existindo muitos frade e monjas que, no entanto eram estrangeiros. A província mais exaltada ali era a de kaphet. Onde a vaidade e o culto ao dinheiro eram gigantescos. Suas exposições de arte apenas mostravam reproduções de grandes artistas e arquitetos bons.
Em Bruzundanga havia apenas uma representação das cidades todos os aspectos. Os sábios eram os que sabiam citar mais obras estrangeiras e aqueles que escreviam livros onde copiavam opiniões. Os médicos eram considerados sábios. A indústria comprava a matéria prima do exterior e cobrava altos preços do povo. Assim era a República dos Estados Unidos da Bruzundanga.
Mariana Assunção
1 A
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ResponderExcluirOs Bruzutangas
ResponderExcluirBruzundanga é um país fictício, parecidíssimo com o Brasil do começo do século e o de hoje, onde se encontra, elites pouco cultas dominando e explorando o povo com racismo , pobreza, obsessão com títulos e riquezas e uma literatura de enfeite, sem sentido e desatualizada. Desta forma, o narrador, vai fazendo de forma satirizada uma crítica a todas as organizações institucionais e algumas pessoas desse país. Neste país, as pessoas valorizam muito os títulos de nobreza, que está dividida em dois grupos: doutores, aqueles que tinham feito medicina, direito e engenharia e a outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos.
O livro é um diário de viagem de um brasileiro que morou tempos na Bruzundanga, conheceu sua literatura, a escola samoieda (falsa, monótona e afastada da cultura, com autores fúteis e juntos com a classe dominante); Sua economia confusa que resseca a riqueza do país, sendo dominada pelos cafeeiros da província de Kaphet. Mostra também a obsessão por títulos como os de nobreza e os de doutor, mesmo quando seus possuidores não são nobres e são pouco letrados. A seguir critica a legislação (a Constituição, baseada na de um país visitado por Gulliver, tem uma lei que diz que se a lei não for conveniente à situação ela não é válida), a política (os presidentes, chamados Mandachuvas, assim como os ministros, os heróis e os deputados, são estúpidos e vazios), o processo democrático (tão corrupto quanto era na República Velha), a ciência, o resto da cultura (quase nula, por vezes perto do negativo), o exército e a política internacional. Repleto de caricaturas de personagens da vida política da época, como Venceslau Brás e o Barão de Rio Branco, o livro é uma crítica ferina a sociedade brasileira, sua literatura sorriso da sociedade e sua organização político-econômica.
Ingryd Karolyne C. Cavalcante
1º A
Bruzudangas**
ExcluirBruzundanga é de fato um livro importante para compreender o lado ruim do Brasil, um lado negativo, o livro faz uma crítica de um modo irônico a política brasileira, o privilegio das pessoas que tem um grande poder econômico, a desigualdade socioeconômica entre outros.
ResponderExcluirDe uma forma irônica, Bruzundanga fala que no Brasil quem tem diploma muitas vezes recebe um respeito maior de quem não tem, e muitos por pertencer a uma família nobre eles compravam o seu diploma sem mesmo assistir a uma aula, geralmente eles compravam o diploma de medicina ou direito porque esses os diplomas desses cursos eram considerados diplomas nobres. Eles também conseguiam empregos por conhecer uma pessoa de grande influência como o prefeito, pois o prefeito de Bruzundanga conseguia vários cargos para amigos e familiares.
Também fala que existe grandes ladrões que nos livra de outros ladrões isso seria descrito no livro como a “Arte de Furtar”. No caso os grandes ladrões seriam os políticos e esse sim deveriam acabar presos, não menosprezando os pequenos ladrões pois esses também roubaram, mas um castigo maior aos grandes ladrões.
O livro retrata também que a corrupção em Bruzundanga é tão alta quanto na República Velha, os presidentes eram chamados de “Mandachuva”, os ministros de “Heróis” e os deputados de “estúpidos” ou “vazios”.
Bruzundanga tinha uma péssima administração onde eles destinavam as melhores safras para a exportação e ficavam apenas com as piores, fazendo assim uma política internacional.
Dessa maneira, se os políticos de Bruzundanga não roubassem, pelo contrário destinassem, grande parte desse dinheiro aos mais necessitado, Bruzundanga teria uma desigualdade social menor, e os pequenos furtos também diminuiria. E se proibisse a venda de diplomas, menos pessoas ficariam doentes, ou estariam mortas, por deixar a população nas mãos de falsos doutores.
David Wendel Cunha Reis
1º A
Os Bruzundangas
ResponderExcluirBruzundanga era um país onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e de todos que tinham tal pseudo. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto.
A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto.
A constituição da Bruzundanga foi feita por um pequeno grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, o país dos gigantes. Porém, ela se afastou de tal princípio e passou a ser determinada a favor dos que estavam na “situação”, ou seja, os políticos e a constituição passaram a seguir favorecendo seus parentes e conhecidos.
A Força Armada era gentil, humana e pacifista. A sociedade era formada por médicos ricos, advogados, tabeliões, políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos. Ainda havia as filhas e mulheres dos que se enriqueciam pela indústria e pelo comércio, porém, esses industriais e comerciantes junto com suas famílias não constituíam a sociedade, sendo que essa nem se podia dizer existente devido sua inconstância. E de forma geral ela era medíocre.
Exemplos de heróis de Bruzundanga foi uma moça que se uniu a um estrangeiro que unido a rebeldes buscava a independência de uma província, outro herói foi um de seus mandachuvas que burlava a constituição e a declarava imprestável, outro herói foi o Visconde de Pacome que conhecendo a história e a geografia do país julgou conhecê-lo e trabalhava apenas em prol da imagem da Bruzundanga no exterior.
Vendo o comércio do país entregue nas mãos dos estrangeiros o sentimento de nacionalismo apoderou-se dos bruzundangas que tomaram o ensino prático, onde a prática era o ideal central, também a modernidade era importante. Os jovens eram inscritos em coisas como o curso de venda ambulante de fósforos e de venda ambulante de gazetas onde eles tinham que apresentar documentos comprovando que sabiam pegar bondes em movimento.
A religião predominante era a católica apostólica romana. Existindo muitos frade e monjas que, no entanto eram estrangeiros.
A província mais exaltada ali era a de kaphet. Onde a vaidade e o culto ao dinheiro eram gigantescos. Suas exposições de arte apenas mostravam reproduções de grandes artistas. Afirmavam que suas escolas tinham o melhor ensino. Apregoavam que a arte de escrever só cabia ao chics e ricos. Os artistas que pintavam eram extremamente ruins e não havia arquitetos bons.
Crítica
Alfredo Bosi afirma que a obra não é sobre um lugar fictício, mas sobre o Brasil do começo do século:
Com Os Bruzundangas Lima Barreto fez obra satírica por excelência. Valendo-se do feliz expediente de Montesquieu nas Cartas Persas, imaginou um visitante estrangeiro a descrever a terra de Bruzundanga, nada mais nada menos que o Brasil do começo do século. Escrita nos últimos anos, a obra traz forte empenho ideológico e mostra o quanto Lima Barreto podia e sabia transcender as próprias frustrações e se encaminhar para uma crítica objetiva das estruturas que definiam a sociedade brasileira do tempo. a bosi em História concisa da literatura brasileira
Vitoria Ellen Dos Santos Ramos
1º A
Os Bruzundangas é um livro de autoria do escritor brasileiro Lima Barreto, publicado póstumamente em 1922. Os direitos autorais sobre as crônicas satíricas Notas sobre a República dos Bruzundangas ou Os Bruzundangas foram vendidos ao editor Jacintho Ribeiro dos Santos em 1917.
ResponderExcluirBruzundanga era um país onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e de todos que tinham tal pseudo. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto.
A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima ideia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto.
A constituição da Bruzundanga foi feita por um pequeno grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, o país dos gigantes. Porém, ela se afastou de tal princípio e passou a ser determinada a favor dos que estavam na “situação”, ou seja, os políticos e a constituição passaram a seguir favorecendo seus parentes e conhecidos.
A Força Armada era gentil, humana e pacifista. A sociedade era formada por médicos ricos, advogados, tabeliões, políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos. Ainda havia as filhas e mulheres dos que se enriqueciam pela indústria e pelo comércio, porém, esses industriais e comerciantes junto com suas famílias não constituíam a sociedade, sendo que essa nem se podia dizer existente devido sua inconstância. E de forma geral ela era medíocre.
Exemplos de heróis de Bruzundanga foi uma moça que se uniu a um estrangeiro que unido a rebeldes buscava a independência de uma província, outro herói foi um de seus mandachuvas que burlava a constituição e a declarava imprestável, outro herói foi o Visconde de Pacome que conhecendo a história e a geografia do país julgou conhecê-lo e trabalhava apenas em prol da imagem da Bruzundanga no exterior.
Vendo o comércio do país entregue nas mãos dos estrangeiros o sentimento de nacionalismo apoderou-se dos bruzundangas que tomaram o ensino prático, onde a prática era o ideal central, também a modernidade era importante. Os jovens eram inscritos em coisas como o curso de venda ambulante de fósforos e de venda ambulante de gazetas onde eles tinham que apresentar documentos comprovando que sabiam pegar bondes em movimento.
A religião predominante era a católica apostólica romana. Existindo muitos frade e monjas que, no entanto eram estrangeiros.
A província mais exaltada ali era a de kaphet. Onde a vaidade e o culto ao dinheiro eram gigantescos. Suas exposições de arte apenas mostravam reproduções de grandes artistas. Afirmavam que suas escolas tinham o melhor ensino. Apregoavam que a arte de escrever só cabia ao chics e ricos. Os artistas que pintavam eram extremamente ruins e não havia arquitetos bons.
Em Bruzundanga havia apenas uma representação teatral idêntica em todos os aspectos. Os sábios eram os que sabiam citar mais obras estrangeiras e aqueles que escreviam livros onde copiavam opiniões. Os médicos também eram considerados sábios e só escreviam em sânscrito. A música pertencia às mulheres. A indústria comprava a matéria prima do exterior e cobrava altos preços do povo. Assim era a República dos Estados Unidos da Bruzundanga.
Dayvid Weslley Lopes dos Santos
1º A
OS BRUZUNDANGAS
ResponderExcluirO livro fala de um pais chamado Bruzundanga onde a nobreza estava separadas de duas maneiras , constituída pelos doutores, aqueles que tinham feito medicina, direito e engenharia e a outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. iam à Europa e voltavam como condes, príncipes, princesas, lordes e todo o resto.
Nas escolas as crianças aprendiam que o pais de era cheio de riquezas naturais, mas essas riquezas não eram aproveitadas,o que se podia produzir o povo comprava já pronto.
tendo prejuisos por não aproveita-las.
A constituiçãodo país foi feita por um grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, um pais considerado ''o país dos gigantes''. Porém, ela se afastou de tal princípio e passou a ser determinada a favor dos que estavam na situação, ou seja, os políticos e a constituição passaram a seguir favorecendo seus parentes e conhecidos.
A política no país era cômica. Políticos eram nomeados por pessoas que não sabiam de nada o que estava se passando. O presidente era um Mandachuva e interessado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas. Chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de seus clientes. Os cargos entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros eram prejuduciais de alguma forma , mas, sendo que esses estrangeiros eram de grande valor para os bruzundangas não se podia fazer diferente.
A Força Armada do país era gentil, humana e pacifista.. era uma sociedade formada por médicos ricos, advogados, , políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos.
Nesse país também tinha heróis. O livro nos conta a historia de uma moça que se uniu a um estrangeiro que se uniu a rebeldes onde buscava a independência de uma província. Outro herói foi um de seus mandachuvas que burlava a constituição e a declarava imprestável e outro herói foi o Visconde de Pacome que conhecendo a história e a geografia do país julgou conhecê-lo e trabalhava apenas a favor da imagem da Bruzundanga no exterior.
o comércio do país estava entregue nas mãos dos estrangeiros o nacionalismo apoderou-se dos bruzundangas que tomaram o ensino prático, onde a prática era o ideal central, também a modernidade era importante. Os jovens eram inscritos em coisas como o curso de venda ambulante de fósforos e de venda ambulante de gazetas onde eles tinham que apresentar documentos comprovando que sabiam pegar bondes em movimento.
A religião predominante era a católica apostólica romana. Existindo muitos frade e monjas que, no entanto eram estrangeiros.
havia apenas uma representação teatral idêntica em todos os aspectosno país . Os sábios eram aqueles que colocavam mais obras estrangeiras em preferência e aqueles que escreviam os livros onde diziam opiniões.
No pais existiam varias províncias. A província mais exaltada ali era a de kaphet, onde a vaidade e o culto ao dinheiro eram enormes. Suas exposições de arte apenas mostravam reproduções de grandes artistas. Afirmavam que suas escolas tinham o melhor ensino. Diziam que a arte de escrever só cabia ao poderosos e ricos, mas.,os artistas que pintavam eram extremamente ruins e não havia arquitetos bons.
Lucas da silva lima
1 °A
Os Bruzundangas – Resumo
ResponderExcluirO livro faz uma crítica trazendo Bruzundanga como país fictício baseado no Brasil. Mostra o preconceito racial, a forte ambição por dinheiro e títulos, a desigualdade social, o privilégio dos mais ricos e o desprezo dos pobres.
A história é narrada por um brasileiro que viajou para Bruzundanga, extremamente crítico com o governo, ele fala sobre a corrupção, cultura, literatura e a política do país. A nobreza local era dividida em duas, os novos ricos e os doutores. Os políticos eram eleitos pelo povo através do povo, que muitas vezes não faziam idéia em quem estavam votando. Alienadas, as crianças aprendiam na escola sobre quão maravilhoso são as belezas naturais do Bruzundanga, o que de fato eram, porém não bem utilizadas. Tudo importado tinha mais valor que o nacional, o povo dava grande importância aos estrangeiros, principalmente os governantes. Com a intuição de favorecer seus próprios interesses, os políticos davam cargos públicos a parentes e conhecidos, tirando a chance de um civil comum.
Com relação a religião, a população era em grande parte católica apostólica romana. Na maior cidade do país, o dinheiro tinha grande importância, junto com o achar q lá tinha as melhores instituições de ensino do Bruzundanga, os ricos eram os únicos que apreciavam exposições de artes e podiam escrever. Arquitetos e artistas eram muito ruins. Matéria prima para as indústrias era comprada no exterior e repassada para a população com preços super altos.
As críticas do autor são bem nítidas durante todo o romance, especialmente na parte onde fala que os jovens são obrigados a provar em escrito que sabem pegar bonde em movimento, fazem cursos de vendedor ambulante de fósforos e de gazetas. De forma subjetiva, porém nítida, o autor mostra diversos defeitos do nosso país, fala da nossa sociedade em grande parte cega para certos pontos políticos, econômicos, sociais, culturais, etc do Brasil. “Mandachuvas” descrevem ironicamente nossos governantes, também dá soluções para os problemas de Bruzundanga, que da mesma forma serviria para o Brasil, como menos desigualdade social e sem corrupção.
Nila Vitória Mendes Oliveira Santos
1º A
O livro “Os Bruzundangas” de Lima Barreto relata e julga problemas de uma sociedade. O livro é narrado pelo próprio autor que conta uma viagem feita por um brasileiro a Bruzundanga, país esse que era imaginário e tinha sua elite dividida em duas partes. Uma das partes contava com aqueles que tinham feito direito, medicina e etc., sendo esses chamados de doutores. Já a outra parte contava com aqueles que possuíam títulos de lordes, príncipes, princesas e etc., sendo que os mesmos somente conseguiam esses títulos de maneira anormal, esses eram chamados de novos ricos. Tal mania por títulos era visto com estranheza pelo brasileiro, até por que muitas vezes os que eram possuidores desses títulos não tinham estudo algum e nem eram nobres de fato, o que deixava claro que a sociedade de Bruzundanga era ignorante.
ResponderExcluirA politica em Bruzundanga era irônica, pois Mandachuva somente chegou à presidência, por interferência de seu sogro que visava um bom partido para suas filhas. Os políticos conquistavam seus cargos por meio da beleza e de dons artísticos, para que fosse possível conquistar os estrangeiros, que eram de certa importância para os bruzundangas. Inicialmente a Constituição de Bruzundanga era baseada na constituição do país dos gigantes, porém posteriormente os políticos modificaram a Constituição para que a mesma favorecessem seus interesses. Logo, a Constituição de Bruzundanga não era para todos.
Bruzundanga tinha como exemplos de heróis; uma moça que se juntou a um estrangeiro e este a rebeldes que tentavam a independência de uma província; um mandachuva que não seguia a constituição e a dizia ser sem valor; e, Visconde de Pacome que propagava a imagem de Bruzundanga no exterior.
O comércio de Bruzundanga estava nas mãos dos estrangeiros e os nacionais decidiram adotar o ensino prático. A prática era tida como a ideia principal, assim, como a modernidade.A principal religião era o catolicismo apostólico romano e existiam frades e monjas apenas estrangeiros.
Kaphet era a província mais relevante, nela era presente a vaidade e a veneração ao dinheiro. Nas suas exposições artísticas havia apenas reproduções de artistas já consagrados e suas escolas eram tidas como as de melhor ensino. A arte da escrita só pertencia aos seus moradores elegantes e ricos. Os seus artistas eram ruins, pois apenas realizavam representações teatrais iguais às já existentes. Em Bruzundanga eram tidos como sábios aqueles que pronunciavam mais obras estrangeiras e aqueles que escreviam livros em que repetiam opiniões. Os médicos de Kaphet também eram tidos como sábios e só escreviam em uma língua antiga da Índia. As mulheres da província cultuavam a música.
Na República dos Estados Unidos da Bruzundanga a indústria adquiria a matéria prima de outros países e o povo pagava preços altos pelos produtos. Assim era Bruzundanga,com diversos problemas sociais.
Aluna: Thaís González
1º “A”
"Bruzundanga" de Lima Barreto era um país imaginário onde as classes nobres dividiam-se de duas formas.Uma destas classes era formada por doutores (médicos, engenheiros, advogados, juízes e etc..). A outra classe era formada por novos ricos que detinham altas patentes de lordes, príncipes, e etc...
ResponderExcluirEm relação à política, o país era um circo, o povo ignorante votava em políticos sempre piores uns que os outros; cargos eram entregues aos candidatos que cumpriam com o padrão de beleza, que tinham belo sorriso, educados, e que no geral “impressionassem” os estrangeiros.
Na escola, era ensinado as crianças que o país Bruzundanga era um país lindo, e cheio de maravilhas da natureza, e bem que era mesmo, porém essas belezas naturais não se aproveitavam tanto.
A constituição era formado pelos “grandes” do lugar, como políticos, e como era formado por eles, claramente as leis beneficiariam também eles mesmos.
Um dos heróis de Bruzundanga foi o Visconde de Pacome que conhecia bastante sobre o seu país e buscou melhorar a imagem do seu país no exterior, não perdendo espaço também, uma moça que conheceu um estrangeiro e uniu-se a ele e também a rebeldescom o objetivo da independência de uma província.
Observando que o comércio estava nas mãos dos estrangeiros, os bruzundangas que detinham em seus conhecimentos, o ensino prático, onde o foco era a prática e a modernidade os jovens viam-se inscritos em cursos como de vendedores ambulantes, para isso eles precisavam saber pegar bondes em movimento, e havia até documentação para comprovar isto.
A predominância religiosa era da religião católica.
A província de Kaphet era a mais superexcitada alí, nesta província percebia-se pessoas extremamente vaidosas e ambiciosas, as produções artísticas alí não passavam de reproduções de artistas renomados, mas apesar de haverem péssimos arquitetos e pintores, eles exaltavam o ensino de suas escolas e afirmavam que a "arte" de escrever cabia apenas aos da classe alta.
Aluno: Artur Neves Cardoso
1º "A"
Bruzundanga era um país onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e de todos que tinham tal pseudo. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto.
ResponderExcluirA política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto.
A constituição da Bruzundanga foi feita por um pequeno grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, o país dos gigantes. Porém, ela se afastou de tal princípio e passou a ser determinada a favor dos que estavam na “situação”, ou seja, os políticos e a constituição passaram a seguir favorecendo seus parentes e conhecidos.
A Força Armada era gentil, humana e pacifista. A sociedade era formada por médicos ricos, advogados, tabeliões, políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos. Ainda havia as filhas e mulheres dos que se enriqueciam pela indústria e pelo comércio, porém, esses industriais e comerciantes junto com suas famílias não constituíam a sociedade, sendo que essa nem se podia dizer existente devido sua inconstância. E de forma geral ela era medíocre.
A República dos Doutores
Em 28 de janeiro último, a Universidade Federal de Viçosa homenageou o ex-presidente Lula com o título de Doutor Honoris Causa, honraria equivalente a um doutorado acadêmico.
E parece que o "Doutor Lula" não ficará "só" com um doutorado. Segundo dizem, há quarenta (!) universidades, até do exterior, que já se manifestaram no sentido de conceder tal título ao ex-presidente.
No entendimento desta reles blogueira, que condena o emprego indiscriminado do tratamento "doutor", o título concedido a Lula é merecidíssimo. Já foi dito aqui em post sobre o assunto, no dia 29 de janeiro: Lula é Doutor em Política, em Comunicação, em Solidariedade, em Cidadania, em Povo, em Brasil. No mínimo.
Aluno : Richard Felippe
1º Ano A
Resumo – Os Bruzundangas
ResponderExcluirNesse livro mostra uma sociedade que só faz se preocupar com coisas fúteis, como por exemplo, a aparência, e o fato que eles não sabiam administrar os seus bens dados pela própria natureza.
Bruzundanga era um país onde eles passavam para as crianças, que havia muitas riquezas naturais no mesmo, isso realmente era verdade, porém eles não aproveitavam as próprias riquezas, e só iam atrás de coisas fáceis, já prontas.
As classes que viviam lá eram divididas em doutores que geralmente compravam os diplomas, e os novos ricos que conseguiam títulos na Europa como príncipes, princesas e entre outros, e logo após isso, voltavam para o país. Os políticos eram eleitos por pessoas que não sabiam nem o ”porque” de votar, as pessoas ganhavam cargos por terem parentes e conhecidos na política, sendo assim, eles eram sempre favorecidos, e os candidatos também eram eleitos por terem uma beleza abrangente.
As pessoas mais pobres não eram tratadas como participantes da sociedade, sendo assim, para eles, só os ricos tinham a arte de escrever e poder fazer as coisas consideradas nobres. A religião que predominava lá era a católica apostólica romana, mas mesmo assim os frades e monjas eram estrangeiros, praticamente era um país necessitado deles. Eram consideradas sábias, as pessoas que sabiam copiar as opiniões de outros países, e as indústrias não utilizavam as próprias fontes da natureza que existiam no país, eles apenas compravam a matéria prima de fora, cobrando um preço muito alto ao povo.
Aluna: Rany Raissa
1º "A"
A sátira Os Bruzundanga é um país fictício parecidíssimo com o Brasil do começo do século e o de hoje, cheio de elites incultas dominando um povo, com racismo, pobreza, obsessão com títulos e riquezas e uma literatura de enfeite, sem sentido e desatualizada. O livro é um diário de viagem de um brasileiro que morou tempos na Bruzundanga, conheceu sua literatura, a escola samoieda falsa, monótona e afastada da cultura, com autores fúteis e sem importância com a classe dominante; sua economia confusa que exauri a riqueza do país, sendo dominada pelos cafeeiros da província de Kaphet. Mostra também a obsessão por títulos como os de nobreza e os de doutor, mesmo quando seus possuidores não são nobres e são pouco letrados. A seguir critica a legislação (a Constituição, baseada na de um país visitado por Gulliver, tem uma lei que diz que se a lei não for conveniente à situação ela não é válida).
ResponderExcluirA política (os presidentes, chamados Mandachuvas, assim como os ministros, os heróis e os deputados, são estúpidos e vazios), o processo democrático tão corrupto quanto era na República Velha, a ciência, o resto da cultura [quase nula, por vezes perto do negativo], o exército e a política internacional. Repleto de caricaturas de personagens da vida política da época, como Venceslau Brás e o Barão de Rio Branco.
Nas escolas as crianças aprendiam que em um país cheio de riquezas naturais não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto.
Exemplos de heróis de Bruzundanga foi uma moça que se uniu a um estrangeiro que unido a rebeldes buscava a independência de uma província, outro herói foi um de seus mandachuvas que burlava a constituição e a declarava imprestável, outro herói foi o Visconde de Pacome que conhecendo a história e a geografia do país julgou conhecê-lo e trabalhava apenas em prol da imagem da Bruzundanga no exterior
O livro é uma crítica felina a sociedade Brasileira,e sua organização político-econômica.
Aluno: Jailton de Souza
1º Ano A
Os Bruzundangas, publicado em 1923, é obra póstuma de Lima Barreto. Uma coletânea de crônicas, onde o autor com a percepção aguda e crítica, não deixa escapar nada. Satiriza uma fictícia nação onde ele mesmo teria residido. Seus capítulos enfocam, entre outros temas, a diplomacia, a Constituição, transações e propinas, os políticos e eleições em Bruzundanga. Critica os privilégios da nobreza, opoder das oligarquias rurais, a futilidade das sanguessugas do erário, desigualdades, saúde e educação tratadas com desdém, enfim, mazelas parecidas às de um país real. Ao lê-lo, tem-se impressão deque o escritor não se fez arauto de seu tempo; o Brasil é que patinou nos descaminhos de si.
ResponderExcluirCom malandrice carioca e estilo ágil, próximo da caricatura e zombaria, o afro-brasileiro Lima Barreto émestre da ficção de escárnio. Nas raízes do imaginário país grassam oportunistas, apaniguados, retrógrados e escravocratas de quatro costados. Sobre os usos e costumes das autoridades, escreve que nãoatendem às necessidades do povo, tampouco lhe resolvem os problemas. Cuidam de enriquecer e firmar a situação dos descendentes e colaterais. Diz: não há homem influente que não tenha parentes e amigosocupando cargos de Estado; não há doutores da lei e deputados que não se considerem no direito de deixar aos filhos, netos, sobrinhos e primos gordas pensões pagas pelo Tesouro da República. Enquantoisto, a população é escorchada de impostos e vexações fiscais; vive sugada para que parvos, com títulos altissonantes disso ou daquilo, gozem vencimentos, subsídios e aposentadorias duplicados,triplicados, afora os rendimentos que vêm de outras e quaisquer origens.
Ao presidente de Bruzundanga, que deve ser um deslumbrado e completo idiota, chamam-no "Manda-chuva"; à justiça, "Chicana". ACarta Magna redigida por espertos (e não expertos) explicita um providencial adendo: toda a vez que um artigo ferir interesses de parentes de pessoas da ‘situação’ ou de membros dela, fica entendido...
luiz victor -1°ano "A"
Os Bruzundangas
ResponderExcluirBruzundanga é um país fictício muito parecido com o Brasil do início do século XX, impregnado de racismo, elites incultas, pobreza, obsessão por títulos, por dinheiro, por riquezas, por posição, por poder e por controle. Um brasileiro que viveu em Bruzundanga é quem relata suas experiências no país, criticando a podridão da sociedade e dos governantes que se favorecem em detrimento do povo, a legislação, em especial a Constituição que protege os políticos de inconvenientes futuros. Ataca e critica também os governantes e políticos (chamados de mandachuvas), o processo democrático, considerado tão corrupto quanto os antigos governos, a cultura, a literatura, os falsos intelectuais, o exército e a política internacional..
Uma sociedade formada por advogados, políticos, altos funcionários, médicos muito ricos e aqueles que eram cheios de empregos públicos. A religião predominante era a católica, onde os frades e monjas eram estrangeiros.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, e realmente era, mas essas riquezas não eram exploradas, o que a sociedade precisava eles iam e compravam. A indústria comprava a matéria prima do exterior e cobrava altos preços do povo.
Pauliany Cardozo Braz - 1º ano "A"
Em seu livro Os Bruzundangas, Lima Barreto usou uma linguagem que adquiriu a denominação de “grotesco” por retratar os impasses sociais em seu momento histórico, de forma mais real possível. Essa linguagem fugia de toda a instabilidade social, opressão política e utopias desfeitas. Com a violência de um moralista, ele desmontou, denunciou, acusou. Como cronista de seu tempo, desmascarou a ignorância das classes governantes e privilegiadas, a corrupção do poder e da justiça, a exploração do povo, os vícios e especialmente a vaidade e a obsessão pelas falsas aparências.
ResponderExcluirBruzundanga é um país fictício, parecidíssimo com o Brasil do começo do século e o de hoje, onde a nobreza se dividia em duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e de todos que tinham tal pseudo. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto. Um país cheio de elites incultas dominando um povo, com racismo, pobreza, obsessão com títulos e riquezas e uma literatura de enfeite, sem sentido e desatualizada.
O livro é um diário de viagem de um brasileiro que morou tempos na Bruzundanga, conheceu sua literatura, a escola samoieda “falsa, monótona e afastada da cultura, com autores fúteis e aconchavados com a classe dominante”, sua economia confusa que exauri a riqueza do país, sendo dominada pelos cafeeiros da província de Kaphet. Mostra também a obsessão por títulos como os de nobreza e os de doutor, mesmo quando seus possuidores não são nobres e são pouco letrados. A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto. A Força Armada era gentil, humana e pacifista. A sociedade era formada por médicos ricos, advogados, tabeliões, políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos. Ainda havia as filhas e mulheres dos que se enriqueciam pela indústria e pelo comércio, porém, esses industriais e comerciantes junto com suas famílias não constituíam a sociedade, sendo que essa nem se podia dizer existente devido sua inconstância. E de forma geral ela era medíocre.
Vendo o comércio do país entregue nas mãos dos estrangeiros o sentimento de nacionalismo apoderou-se dos bruzundangas que tomaram o ensino prático, onde a prática era o ideal central também a modernidade era importante. Os jovens eram inscritos em coisas como o curso de venda ambulante de fósforos e de venda ambulante de gazetas onde eles tinham que apresentar documentos comprovando que sabiam pegar bondes em movimento.
Em Bruzundanga havia apenas uma representação teatral idêntica em todos os aspectos. Os sábios eram os que sabiam citar mais obras estrangeiras e aqueles que escreviam livros onde copiavam opiniões. Os médicos também eram considerados sábios e só escreviam em sânscrito. A música pertencia às mulheres. A indústria comprava a matéria prima do exterior e cobrava altos preços do povo. Assim era a República dos Estados Unidos da Bruzundanga.
Nayra Lorena Santos de Barros - 1° ano A
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ResponderExcluir"Os bruzundangas"
Os bruzundangas é mais um veículo para a pena afiada de Lima Barreto, que nunca deixou de mostrar o seu lado crítico quanto à cultura, a política e a sociedade brasileira de sua época. Aqui, Lima faz caricaturas de diversos personagens da vida política da época, como o Barão do Rio Branco e Venceslau Brás.
Trata-se de um diário de viagem de um brasileiro a Bruzundanga, um país incrivelmente parecido com o Brasil do início do século XX - e, na verdade, com o Brasil de hoje em dia. Em Bruzundanga, existe grande preconceito contra os javaneses e uma economia confusa que exaure as riquezas do país, controlada pelos produtores rurais da província de Kaphet.
A elite tem uma estranha obsessão por títulos de nobreza e de doutor, mesmo não sendo nada nobres ou letrados. O presidente e os ministros, chamados de "mandachuvas", são eleitos por um processo democrático corrupto; a Constituição tem um dispositivo que diz que se certa lei não for conveniente em uma situação, ela não é válida. Também sobram críticas à literatura vazia do país, ao seu exército e à sua política internacional.
José Cleiton 1A
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ResponderExcluirOs bruzundangas :
ResponderExcluirA Bruzudanga era um país que tinha um população de pseudo Doutores , que eram médicos , advogados , engenheiros , farmacêuticos , dentista e algumas pessoas que iam para a Europa e voltava com o titulo de nobres ou condes . Esse pais imaginário era composto também por comerciantes e famílias industriais que não se apresentavam como também participantes daquela sociedade pois não estavam inscritos nos grupos dos pseudo Doutores . Todos naquele país eram governados por ‘’ modestos caixeiros de mercearias ministeriais ‘’ , ou Mandachuvas , popularmente chamados de presidentes , que eram eleitos pelo povos que no mínimo sabiam o seu nome , e daí basta , pois as pessoas que votavam não sabiam nada e apenas votavam nos estúpidos e vazios governantes . A republica era repleta de corrupção , feita pelos os donos da ‘’lei ‘’ e da ‘’sociedade ‘’ que eram os doutores e os governantes . Nesse pais , faltava muita coisa , mas faltava algumas coisas essenciais para o desenvolvimento como a educação , saúde e igualdade a todos , esses fatores eram tratados com desdém . Aquele país estava entregue ao nada a população já andava com necessidades , mas os ‘’ministros de Estado eram simplesmente caixeiros de venda , a roubar todos muito ‘’ modestamente ‘’ no peso da carne seca’’ . O país eram tão fraco de : cultura , leis e de auto-estima , que quando um geólogo achava nas terras dela um queixal de Magatherium (preguiça gigantesca ) dizia apenas que foi uma hecatombe de bois . O comércio também estavam entregue nas mãos dos estrangeiros , pois eles produziam as utilidades , e vendiam para o estrangeiro pela metade do preço , até mais caro do que a venda interna mas sentimento de nacionalismo apoderou-se dos bruzundangas que tomaram o ensino prático, onde reivindicaram dizendo que a modernidade era importante. Os jovens começaram a se inscrever em cursos para a venda , e só era necessário documentos que comprovavam , que eles conseguiam e sabiam pegar o bonde. Podemos dizer que essa sociedade não estava ligada a todos interesses políticos , mas deviam , já que diziam que a Bruzundanga era um país democrático , mas creio que na verdade era uma ‘’pseudodemocracia ‘’ , a sociedade estava mais preocupada com as aparência . O país era provido de várias riquezas naturais , que poderia dar uma grande força para o desenvolvimento , mas eles não sabiam administrar os bens naturais , e não ensinavam as gerações futuras a administrar também . Todos os grandes nomes ou a maioria daquela população, viviam na província de Kaphet , onde enganava os povos , com ‘’pseudotitulos’’ . Essa critica de Lima Barreto mostra um país fictício baseado no Brasil. Mostra o preconceito racial, a ambição de muitos doutores por dinheiro , mostra também a desigualdade sócio - econômica ali existente .
Aluno : Otávio Vinicius Nascimento de Oliveira
Série : 1º ‘’A’’
Os Bruzundangas - Resumo
ResponderExcluirTrata-se de um diário de viagem de um brasileiro a Bruzundanga, um país muito parecido com o Brasil na década e XX. E pra falar a verdade até os dias atuais.
"Bruzundangas" é um substantivo feminino que pode significar "palavreado confuso, mistura de coisas imprestáveis, mixórdia, trapalhada, embrulhada". Neste livro, Lima Barreto fala da arte de furtar, de nepotismos desenfreados, de favorecimentos e privilégios.
Em Bruzundanga existe um grande preconceito contra os javaneses, e uma economia muito confusa que esgota completamente as riquezas de um país.
Cheio de elites sem cultura dominando um povo, com racismo, pobreza, obsessão com títulos e riqueza, e uma literatura sem sentido e desatualizada.
O presidente e os ministros, chamados de “mandachuvas”, são eleitos por um processo democrático corrupto; a constituição tem um dispositivo que diz que se certa lei não for conveniente em uma situação, ela não é válida. Também sobram críticas a seu exército e sua política externa. Repleto de caricaturas de personagens da vida política da época, como Venceslau Brás e o Barão de Rio Branco.
“Não há homem influente que não tenha parentes e amigos ocupando cargos de Estado; não há doutores da lei e deputados que não se considerem no direito de deixar aos filhos, netos, sobrinhos e primos gordas pensões pagas pelo Tesouro da República. Enquanto isto, a população é escorchada de impostos e vexações fiscais; vive sugada para que parvos, com títulos altissonantes disso ou daquilo, gozem vencimentos, subsídios e aposentadorias duplicados triplicados, afora os rendimentos que vêm de outras e quaisquer origens.”
Sobre os usos e costumes das autoridades, Lima Barreto escreve que não atendem às necessidades do povo, muito menos lhe resolvem os problemas. Cuidam apenas de enriquecer e firmar a situação dos descendentes, e quem paga por esta ganancia é a população que vive pagando impostos absurdos.
Danielle Maria
1º A
Bruzudangas dissertação
ResponderExcluirBruzudanga é um país (e também uma expressão para algo fútil) onde aparentemente em livros, novelas e revistas é um país, que para um estrangeiro, é rico de minerais, de vegetais, nunca lhe faltara matéria-prima para nada, onde até o cacau se colhe duas vezes ao ano, país de florestas tropicais, boas pessoas, boas ruas, boa vida, e uma instituição totalmente equilibrada;
Porém quando se olha afundo logo se percebe que não é bem assim, o país se preocupa com o que os estrangeiros vão pensar, pois isso é ensinado na samoieda, uma escola onde se ensina a copiar atos e hábitos de outros lugares e valorizar os gringos como um ser superior, o mesmo se aplica aos mandachuvas (presidentes), heróis (ministros) e deputados, um país onde reside o falso-patriotismo, onde as roupas a maneira de falar é copiada dos gringos, onde se compra um objeto feito com a obra-prima do próprio país e é vendido três vezes mais caro.
Um país onde ter ensino superior te faz da nobreza com direitos a mais excesso de adoração, onde se você tem influencia como um deputado você pode mexer o dinheiro pra sua conta e o publico vai aplaudir se você souber sorrir e dançar; Onde nenhum “doutor”, “herói” ou “mandachuva” não tenha já posto sua mãe, filho ou cunhado para ocupar um cargo alto na politica ou na empresa como algum tipo de monarquia passado de Pai pra filho, inundado com seu nepotismo totalmente aceitável aos olhos dos “plebeus”.
Onde se canta o hino e repete falácias sobre o país até o povo acreditar e simplesmente esperar o final de semana para poder esquecer o que passou com o país e esperar pelo maior paternalismo de ontem e menor que o de amanhã; Leis que favorecem os ricos, existe ainda um lei que diz que se a lei não for a favor da “situação” não valerá como lei ou poderá ser mudada junto ao andamento do caso, país onde da pra dar um jeito estilo bruzudangas, um país onde seus economistas são ensinados a aumentar as estatísticas e parecer um país rico aos estrangeiros; Onde suas literaturas quanto mais difícil e “precisionista” ela for mais enfoque ela terá e será prestigiada por todos, mesmo que esse “todos” não entenda por nada oque foi escrito; Você pode ser inteligente o quanto for se não for formada de nada valerá; Quando chega época de voto nem se fala, ou vota em amigos e parentes, ou vota em quem for mais bonito e ter “cara” de quem vai fazer o certo, na eleição até voto de morto conta(se for a favor da “situação”), não fazem a mínima ideia em quem estão votando apenas querem que passe logo a eleição pra voltar as suas vidas normais e pacatas; País onde mais vale sair do país, comprar material de fora e voltar a Bruzudanga e ainda vai sair mais barato, todo o comércio do país e totalmente dependente do país estrangeiros.
Republica dos Estados unidos de Bruzudangas, em sua maioria, predomina-se a religião Católica romana, onde os todas as igrejas são estrangeiras, onde nome bonito pra loja é nome estrangeiro, falta de valorização interna do próprio país é pregado e bem visto.
Oque falar da Republica dos Estados unidos de Bruzudangas? É um país satirizado e com características persistentes do nosso Brasil, onde achamos normal essas características, gracinhas na TV para nos distrair serve de “Circo” só faltou o “Pão” para ter uma completa manipulação dos Doutores e Heróis de nossa nação, lema e hino nacional para nos iludir como nossos discurso ufanistas, que tipo de população nós somos? Formas de protesto : posta no facebook e xingar muito no twitter, ACORDA BRASIL!
Aluno(a): Everton Santos de Andrade Júnior. Nº: 09 Ano: 1ºano Turma: “A”
Os Bruzundangas
ResponderExcluirO livro escrito por Lima Barreto, trata-se de um diário de viagem, de um brasileiro a Bruzundanga, um pais hipotético, que contem basicamente os mesmos problemas encontrados no Brasil. Impregnado de corrupção, nepotismo, injustiça e crueldade.
A sociedade, considerada medíocre, por valorizar muito os títulos de nobreza, está dividida em dois grupos: os doutorais e os palpites, chamados dessa forma, porque fazem de tudo para se tornar, e ainda que seja através do palpite de ter sido nobre, para poderem usufruir das vantagens sociais, onde só esse grupo desfruta. A primeira nobreza é formada pelos doutores, os que têm diploma de nível superior. Do ponto de vista social.
Todos que exercem o poder se beneficiam dele de alguma forma e assim segue o narrador fazendo critica a todas as instâncias sociais como a política, a economia confusa que destrói a riqueza do país, denominada pelos cafeteiros da província de Kaphet. O uso do poder, nas mãos da autoridade que não atendiam às necessidades do povo, onde a população é escorchada de impostos, vivendo sugada.
Bruzundangas, um país cheio de riquezas naturais, no entanto tais riquezas, não eram aproveitadas. O que se podia produzir, o povo comprava pronto. Praticavam o catolicismo, existindo muitos frades, monjas e etc.
E, assim, nos valos da incúria, enganações e roubalheiras, sobrevive um triste e anestesiado povo.
Aluno(a): Mylena Santos Rocha N°: 22
1°ano "A"
Dissertação sobre os "Bruzundangas"
ResponderExcluirO livro é uma obra satírica e bastante crítica,que narra a viajem de um brasileiro a tal nação fictícia,"República dos Estados Unidos da Bruzundanga",nação com características que pode se identificar facilmente com o Brasil,na época da transição da monarquia.
A diplomacia,a constituição,os políticos e eleições são alvos de critica,do autor . Onde os privilégios da alta sociedade ,o poder das oligarquias ,a saúde,a educação,e a desigualdade se associava claramente a problemas de um país real,aos quais passava republica brasileira.
Era um pais com uma imensa riqueza natural,no entanto vivendo o caus ,devido a onicompetência dos seus governates. Uma vez que seu processo democrático era considerado tão corrupto quanto os antigos governos. Nas eleições os políticos eram nomeados pelo voto,de uma sociedade ignorante,que votava em pessoas,sem qualificação,inteligencia ou conduta ética ,para o cargo que se era assumido,no entanto,bastava,apenas que fosse bom negociante e tivesse um bonito sorriso para impressionar e fazer negócios com o mercado externo . Deixando sua economia entregue aos estrangeiros,uma vez que tudo que era comprado de fora,tinha capacidade de ser produzido pelo próprio pais.
A Constituição de Bruzundanga foi "baseada " na constituição de "Brobdining" o país dos gigantes,hora a incapacidade da criação de uma nova. Contudo modificações foram feitas para que a mesma favorecessem seus interesses própios ou da familia .Um pais de ladrões e políticos folgados.
E assim era a "republica dos estados unidos da bruzundangas" ,uma nação preconceituosa,injusta,ignorante e ultrapassada,narrada numa crítica à sociedade brasileira, com sua literatura e sua organização político-econômica ,mal estruturada.
Aluna:Alice do Carmo Alves . Série: 1º ano " A"
Os Bruzundangas
ResponderExcluirOs Bruzundangas é uma sátira ao Brasil de antigamente, mas que serve muito bem para os dias atuais.
Segundo o livro os bruzundangas era um país em que se via de tudo um pouco. Era um país que se dizia democrático mas se predominava a lei dos mais ricos, que por muitas vezes se eram ditos por “doutores” na boca dos leigos ou até mesmo ganhando um cargo público por conhecer um “fulano de tao” que era um cara metido a prefeito, ou a governador ou a deputado.
Nesse país de “doutores” ou falsos doutores porque em geral só se havia o diploma de um médico ou de direito, era “conquistado” sem amenos ter assistido uma aula.
Um país de aparências onde tudo pode ser comprado até mesmo a sua opinião. Um país onde se paga pelo melhor e se lava o pior.
Lima Barreto expressa sua insatisfação com a situação política, social e econômica de sua época nesse livro. Usando um humor irônico e sarcástico, o autor descreve A República dos Estados Unidos da Bruzundanga nos seus mais variados aspectos. A semelhança com o Brasil não é mera coincidência, assim como não é coincidência a semelhança com algumas personalidades históricas que vão se configurando ao longo das narrativas.
ResponderExcluirNo capítulo especial "Os Samoiedas", o livro aborda o único movimento literário de Bruzundanga, baseado unicamente nas aparências e não no mérito.
Sobre economia, mostra Bruzundanga como palco de economistas e do que em nome dessa "ciência" se chega a propor a uma nação. Tendo a natureza sido desvendada pela ciência, teve o homem de criar outros mistérios a fim de poder criar novos feiticeiros. Nada mais anômalo do ponto de vista estatístico do que os modelos econômicos e explicações dadas por economistas.
Os capítulos 2 e 3 falam sobre duas formas de nobreza: a nobreza obtida pelo estudo, a nobreza do doutor, do engenheiro e a nobreza "inventada" dos marqueses, condes e afins com seus títulos comprados. Enfim, conclui serem ambas dignas de ironia e piedade.
A política e os políticos, Lima Barreto diz que a função dos políticos de Bruzundanga é, ao contrário do que deveria ser, fazer os povos infelizes. Nepotismo, favorecimentos e tudo o mais que encontramos aqui pertinho.
As riquezas de Bruzundanga, vemos como a má política resulta no péssimo uso dos recursos de um país. Logicamente que para os oligopólios beneficiados com isso não se trata de má política. As coisas não acontecem por acaso.
Heróis de Bruzundanga, há uma opinião do autor acerca de uma personalidade histórica gaúcha. Admito que concordo com Lima Barreto, sempre pensei da mesma forma. As escolas empurram falsos heróis a nossas crianças.
"Uma consulta médica", relata-se o endeusamento de um médico à época. Nos dias de hoje pode-se esperar ainda mais do que "alguns dias" por uma consulta com um especialista.
E, por falar em políticos, no capítulo 21, "Pancôme, suas idéias e o amanuense", desdobra-se um relato desse personagem e suas peripécias na cena bruzundanga. Quanto mais avacalha com o país, mais aclamado é. Coincidências.
Enfim, o livro é um retrato de uma época e interessantíssimo para se fazer um contraponto com a atualidade. Não aconselho que seja lido de uma só tacada, mas aos poucos, pensadamente.
MAITÊ DE LIMA VIEIRA
1°ano ‘’A’’.
Resumo dos Bruzundangas
ResponderExcluirBruzundangas é um país fictício, parecidíssimo com o Brasil do começo do século até os dias de hoje, onde se encontra, elites pouco cultas dominando e explorando o povo com racismo, pobreza, obsessão com títulos e riquezas e uma literatura de enfeite, sem sentido e desatualizada. Desta forma, o narrador, vai fazendo de forma satirizada uma crítica a todas as organizações institucionais e algumas pessoas deste país. Neste país, as pessoas valorizam muito os títulos de nobreza, que está dividida em dois grupos: doutores, aqueles que tinham feito medicina, direito e engenharia e a outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos.
O presidente e os ministros, que são os “mandachuvas”, são eleitos por um processo corrupto e democrático. Criticam seu exército e sua política externa. Existe em um dispositivo que se certa lei não for adequada á situação, ela não é válida. Repleto de caricaturas de personagens da vida política da época, como Vanceslau Brás e o Barão de Rio Branco.
Edgar de Oliveira Junior
1º A
Os Bruzundangas é um livro que ironiza sobre a corrupção, injustiça, nepotismo e superficialismo. Trata sobre um país onde as aparências julgavam e mandavam nas ações de uma sociedade. Devemos retratar a ambição do poderio da legislação, causando a ironia um fato real onde pobre não tem alegria e rico é especial.
ResponderExcluirA compra de diplomas era algo bastante comum em brunzundanga, uma prática muito exercida entre os nobres para ter certos créditos sem dar valor ao verdadeiro saber da profissão.
Os homens viviam numa falsa democracia, os políticos se candidatavam pela influências e os eleitores votavam sem nem saber direito o que estavam fazendo. Ainda que nem todos bruzundangas tinham o direito de votar.
Essa sociedade tinha o hábito de usar do poder que tinha para favorecer as pessoas ao seu redor. Quando alguém de cargo influente precisava de um funcionário, não buscava por uma pessoa capacitada para isso, ele contratava amigos ou familiares para exercer tal função que talvez nem tenha conhecimento sobre ela.
Um país que retrata a antiga sociedade brasileira e lembra também a atual, tinha uma sociedade muito fútil e que desvalorizava o verdadeiro saber do indivíduo. As pessoas que viviam nesse país eram em geral, ignorantes e superficiais.
Aluna: Joana Raquel Cardoso dos Santos
1º A
Os Bruzundangas
ResponderExcluirO livro relata sobre a República dos Estados Unidos da Buzundanga. Uma leitura crítica, a qual lembra muito o Brasil décadas passadas e nos dias atuais em alguns aspectos. Aspectos os quais ironizam a vida nobre naquela república, a economia e a desigualdade social de tal.
A nobreza é muito valorizada e dividida em duas partes: os doutores (médicos, advogados, engenheiros, engenheiros geográficos, farmacêuticos e dentistas) e a outra parte formada por novos ricos. A crítica sobre os nobres é muito grande, retratando a hipocrisia e ignorância dos nobres em relação ao dinheiro.
Já a política na república é alvo de muita corrupção, e os políticos são nomeados por votos. O presidente, o “Mandachuva”, ministros os “heróis” e deputados “estúpidos”.
Havia uma grande riqueza na fauna e na flora de Bruzundanga, mas não aproveitada, o que desvalorizada muito a economia e a própria cultura.
A ignorância e intolerância da República quanto aos que não se denominavam nobres eram enorme, o que aumentava a desigualdade social do mesmo. E ambos predominavam ao catolicismo, tanto os mais ricos como os mais pobres, e muitos estrangeiros exerciam o papel de padres.
Portanto, com o uso do poder, do dinheiro, arrogância, e desigualdade social e econômica, se viviam os Bruzundangas. Alvo de muita injustiça, assim como o Brasil. Algo para se pensar em um país mais justo socialmente e economicamente, mas impossibilitado com o poder em mãos aos grandes.
Viviane Luise de Jesus Almeida
1º B
Os Bruzundangas foi publicado em 1922, por Jacintho Ribeiro dos Santos, e é uma obra feita por Lima Barreto , que relata a historia de um país fictício,parecidíssimo com o Brasil do começo do século XX, onde critica os privilégios da nobreza, o poder das oligarquias rurais, a futilidade das sanguessugas do erário, desigualdades, saúde e educação tratadas com desdém, enfim, mazelas parecidas às de um país real. Ao lê-lo, tem-se impressão de que o escritor não se fez arauto de seu tempo; o Brasil é que patinou nos descaminhos de si.A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas. Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto. A constituição da Bruzundanga foi feita por um pequeno grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, o país dos gigantes. Porém, ela se afastou de tal princípio e passou a ser determinada a favor dos que estavam na “situação”, ou seja, os políticos e a constituição passaram a seguir favorecendo seus parentes e conhecidos.
ResponderExcluirA religião predominante era a católica apostólica romana. Existindo muitos frade e monjas que, no entanto eram estrangeiros. A província mais exaltada ali era a de kaphet. Onde a vaidade e o culto ao dinheiro eram gigantescos. Suas exposições de arte apenas mostravam reproduções de grandes artistas. Afirmavam que suas escolas tinham o melhor ensino. Apregoavam que a arte de escrever só cabia ao chics e ricos. Os artistas que pintavam eram extremamente ruins e não havia arquitetos bons. Em Bruzundanga havia apenas uma representação teatral idêntica em todos os aspectos. Os sábios eram os que sabiam citar mais obras estrangeiras e aqueles que escreviam livros onde copiavam opiniões. Os médicos também eram considerados sábios e só escreviam em sânscrito. A música pertencia às mulheres. A indústria comprava a matéria prima do exterior e cobrava altos preços do povo. Assim era a República dos Estados Unidos da Bruzundanga.
Bruzundanga era um país fictício,muito parecido com o Brasil.
ResponderExcluirEra onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e etc. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto.
A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e posto na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Nas escolas as crianças aprendiam que Bruzundanga era um país cheio de riquezas naturais, o que de fato era. No entanto, tais riquezas não eram aproveitadas. O que se podia produzir o povo comprava pronto.
A constituição da Bruzundanga foi feita por um pequeno grupo que se inspirou na constituição de Brobdining, o país dos gigantes. Porém, ela se afastou e passou a ser determinada a favor dos que estavam na “situação”, ou seja, os políticos e a constituição passaram a seguir favorecendo seus parentes e conhecidos.
A sociedade era formada por médicos ricos, advogados, tabeliões, políticos, altos funcionários e daqueles cheios de empregos públicos
Vendo o comércio do país entregue nas mãos dos estrangeiros o sentimento de nacionalismo apoderou-se dos bruzundangas que tomaram o ensino prático, onde a prática era o ideal central, também a modernidade era importante. Os jovens eram inscritos em coisas como o curso de venda ambulante de fósforos e de venda ambulante de gazetas onde eles tinham que apresentar documentos comprovando que sabiam pegar bondes em movimento.
A religião predominante era a católica apostólica romana. Existindo muitos frade e monjas que, no entanto eram estrangeiros.
A província mais exaltada ali era a de kaphet. Onde a vaidade e o culto ao dinheiro eram gigantescos. Suas exposições de arte apenas mostravam reproduções de grandes artistas. Afirmavam que suas escolas tinham o melhor ensino. Apregoavam que a arte de escrever só cabia ao chics e ricos. Os artistas que pintavam eram extremamente ruins e não havia arquitetos bons.
Em Bruzundanga havia apenas uma representação teatral idêntica em todos os aspectos. Os sábios eram os que sabiam citar mais obras estrangeiras e aqueles que escreviam livros onde copiavam opiniões. Os médicos também eram considerados sábios e só escreviam em sânscrito. A música pertencia às mulheres. A indústria comprava a matéria prima do exterior e cobrava altos preços do povo. Assim era a República dos Estados Unidos da Bruzundanga.
''O bruzundangas trata-se de um diário de viagem de um brasileiro a bruzundanga , um país incrivelmente parecido com o brasil do século xx e na verdade com o brasil de hoje em dia.Em bruzundanga , existe grande preconceito contra os javaneses e uma economia confusa que exaure as riquezas do país , controlada pelos produtores rurais da província de kaphet.A elite tem uma estranha obsessão por títulos de nobreza e de letrados.O presidente e os ministros , chamados de ''mandachuvas'.São eleitos por um processo democrático corrupto:a constituição tem um dispositivo que diz que se certa lei não for conveniente em uma situação , ela não é válida , também sobram críticas à literatura vazia do país , ao seu exército e à sua política internacional.''
ResponderExcluirUniversidade Federal de Sergipe-UFS
ResponderExcluirColégio de Aplicação
Disciplina: Sociologia.
Professora: Josevania.
Aluno: Vinicyus Cruz Souza.
Série: 1º ano. Turma: B.
Data: 22/07/2014.
Os Bruzundangas, é obra de Lima Barreto. Uma coletânea de crônicas, onde o autor com a percepção aguda e crítica, não deixa escapar nada. Fala de uma fictícia nação onde ele mesmo teria residido. Seus capítulos falam da diplomacia, a Constituição, transações e propinas, os políticos e eleições em Bruzundanga. Critica os privilégios da nobreza, o poder das oligarquias rurais, a futilidade das sanguessugas do erário, desigualdades, saúde e educação tratadas com desdém, enfim, mazelas parecidas às de um país real. Ao lê-lo, tem-se impressão de que o escritor não se fez arauto de seu tempo; o Brasil é que patinou nos descaminhos de si.
Com malandrice carioca e estilo ágil, próximo da caricatura e zombaria, o afro-brasileiro Lima Barreto é mestre da ficção de escárnio. Nas raízes do imaginário país grassam oportunistas, apaniguados, retrógrados e escravocratas de quatro costados. Sobre os usos e costumes das autoridades, escreve que não atendem às necessidades do povo, tampouco lhe resolvem os problemas. Cuidam de enriquecer e firmar a situação dos descendentes e colaterais. Enquanto isto, a população é escorchada de impostos e vexações fiscais; vive sugada para que parvos, com títulos altissonantes disso ou daquilo, gozem vencimentos, subsídios e aposentadorias duplicados, triplicados, afora os rendimentos que vêm de outras e quaisquer origens.
Ao presidente de Bruzundanga, que deve ser um deslumbrado e completo idiota, chamam-no "Manda-Chuva"; à justiça, "Chicana". A Carta Magna redigida por espertos (e não expertos) explicita um providencial adendo. No fundo, todos flertam com a "situação" porque ela garante o continuísmo. Quando o verdadeiro nome do doutor é Gracindo, criou-se a "Guarda do Entusiasmo", formada por dez mil indicados sem concurso, uniformizados "de povo", com função de disciplinar e reorientar as aclamações e vivas da multidão.
No primeiro capítulo de Os Bruzundangas, Lima Barreto critica a superficialidade e o preciosismo da literatura parnasiana, além da linguagem misteriosa e mística do Simbolismo. Cita ainda um verso do poeta Worspikt em que há a repetição da consoante "L", recurso chamado no livro de "harmonia imitativa".
No capítulo "Um Grande Financeiro", Lima Barreto critica os economistas incompetentes e contraditórios da Bruzundanga, através do personagem caricatural Felixhimino Ben Karpatoso.
Neste livro, Lima Barreto fala da arte de furtar, de nepotismos desenfreados, de favorecimentos e privilégios. A própria sociedade, as eleições, a religião, os literarios e a imprensa são causticamente abordados por ele e servem de pano de fundo para a construção de sua obra literária.
O livro é um diário de viagem de um brasileiro que morou tempos na Bruzundanga, conheceu sua literatura, a escola samoieda, sua economia confusa que exauri a riqueza do país, sendo dominada pelos cafeeiros da província de Kaphet.
Mostra também a obsessão por títulos como os de nobreza e os de doutor, mesmo quando seus possuidores não são nobres e são pouco letrados. A seguir critica a legislação, a política, o processo democrático, a ciência, o resto da cultura, o exército e a política internacional.
Lima Barreto fala de dois tipos de nobreza existentes na Bruzundanga: a nobreza doutoral e a que ele chama "de palpite". A primeira é formada pelos doutores, os que têm diploma de nível superior. Lima Barreto diz que a sociedade em geral valoriza extremamente os doutores.