Estamos aqui para convidá-los a pensar um pouco – de forma muito exploratória – sobre a nossa formação cultural. Para essa viagem divertida, escolhemos um capítulo do livro do grande cientista social Darcy Ribeiro, que tem o título sugestivo de “O Povo brasileiro” (Capítulo IV – Os Brasis na História). Se a ciência é incapaz de responder de onde viemos e para onde vamos, – um campo de entrecruzadas batalhas entre o senso comum e científico – entretanto, temos habilidades para estudar e pesquisar sobre os arranjos da vida cultural. Logo, como BRASILEIROS, quais matizes nos definem como processo cultural? Índios, portugueses e negros, como se deu o intercâmbio cultural? Claro, não DEVEMOS esquecer que nesse conjunto – denominado Brasil – tivemos relações mediadas pelo domínio extremamente violento de uma categoria oficializada como indivíduos e outros como não-indivíduos. Então, Americano (somos americanos) X Europeu X Africano, foram os protagonistas de uma agonia em busca de uma Nação, e, cada uma dessas etnias teve papéis conflitantes, no intuito de uma posterior “unidade” Nacional. Bem, temos como desafio tentar entender: quais lutas foram travadas? Quem permanece em “berço esplêndido” e quem não “foge a luta” do dia-a-dia?
Agora, deixo com vocês e que tenhamos uma nova resposta para a antiga questão: quem é o Brasil+++eiro e não quem descobriu o Brasil.
“É simplesmente espantoso que esses núcleos tão iguais e tão diferentes se tenham mantido aglutinados numa só nação. Durante o período colonial, cada um deles teve relação direta com a metrópole e o "natural" é que, como ocorreu na América hispânica, tivessem alcançado a independência como comunidades autônomas. Mas a história é caprichosa, o "natural" não ocorreu. Ocorreu o extraordinário, nos fizemos um povo‐nação, englobando todas aquelas províncias ecológicas numa só entidade cívica e política.” (Ribeiro, 1995, p. 271)
Brasil Caipira 1ºA
ResponderExcluirPor volta de 1600, os núcleos açucareiros que se localizavam no nordeste brasileiro estavam em ascensão enquanto a região que atualmente corresponde a São Paulo vivia na miséria. Essa pobreza em que eles –paulistanos- viviam era o que os transformava em um povo aventureiro, que estava mais disposto a saquear do quê produzir. Os índios eram aliciados pelos paulistas para combater os poucos negros quilombolas, índios missioneiros, etc. Dessa forma, tinha um papel social bem definido e possibilidade de integração cultural, que ainda sim era suportável. Por parte lusitana, o paulista perdeu a cultura comunitária da vila, a disciplina, e por parte dos indígenas, a autonomia de aldeia igualitária, o trato igualitário, a subsistência, etc.
Contudo, os paulistas não almejavam apenas a subsistência, a sobrevivência sem o lucro, pois a natureza oferecia tudo que eles precisavam; eles desejavam ser a classe dominante, poder dominar a mandar e ter muito luxo. Sendo assim, como era de seu hábito, saqueavam para assim afirmar a sua identidade.
Durante 1,5 século, os paulistas cativaram os índios para depois os entregá-los aos senhores do engenho para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. Além disso, por volta do século XVII, nas missões jesuíticas eram encontrados muitos adornos, ferramentas, gado, ou seja, tudo o que tinha muito valor. Como eles foram marginalizados do processo econômico da colônia, acabaram por se especializar como homens de guerra, às vezes com requinte de crueldade, trazendo as orelhas dos negros decapitados. Nessas andanças, muitos paulistas se fixaram e tornaram-se criadores de gado ou lavradores. A miscigenação era livre porque quase ninguém haveria dentre os homens bons que não fosse mestiço.
O regime de trabalho não era voltado para o comércio e estava organizado dessa forma: Mulheres cuidavam da casa, do plantio, das crianças, enquanto os homens faziam trabalhos que exigiam muito da energia, como o roçado, a caça e a guerra, mas depois eles tinham muito tempo de repouso. Esses hábitos deram aos antigos paulistas a fama de gente preguiçosa e birrenta.
Mesmo assim, São Paulo era um implante da civilização européia ocidental. Devido à isso, se diferenciavam muito das organizações tribais, mas ainda assim interagiam e lhes impunha dominação física e extermínio físico e, como outras colonizações em outros lugares, houve uma perda da cultura por parte dos colonizados. Por isso, São Paulo teve um papel de difusora da civilização ibérica e impositora de sua dominação sobre o território brasileiro.
A principal mercadoria dos paulistas era a caça dos índios para vendê-los como escravos nos engenhos de açúcar do nordeste (que era o que estava em ascensão na economia). Porém, a grande esperança dos paulistanos era explorar as minas em busca de ouro e pedras preciosas. Primeiro essas minas –ainda pequenas– surgiram em Taubaté, e depois que começou a ser explorado na região de MG. No período colonial, foi levado à Europa aproximadamente 1400 toneladas de ouro!
Desde que começou a se noticiar sobre o descobrimento das minas, multidões correram para a mineração, e antes as áreas que eram desabitadas, teve o crescimento populacional aumentado de maneira muito rápida. Tanta gente queria migrar pra as regiões auríferas que a Coroa teve que intervir. O ouro era encontrado de maneira muito fácil, o que levou ao rápido esgotamento também, consequentemente levou à procura de novas áreas, o que, gerou muitos conflitos, sendo o mais famoso e o mais grave “A Guerra dos Emboabas”.
Continuação, Brasil Caipira 1ºA
ResponderExcluirNo século XVIII foi descoberta uma riquíssima região diamantina que promove nova migração humana. A coroa achava que era uma riqueza muito grande pra ficar nas mãos dos brasileiros, mas isso não impediu que houvesse a exploração clandestina de diamantes. Essa riqueza atraiu muitos negociantes importadores. Essa abertura das mineradoras teve muitas conseqüências: A mudança da capital colonial da Bahia para o porto do RJ, a expansão do pastoreio nordestino pelos campos São Franciscanos e do Centro-Oeste, possibilitou a ocupação da região sulina, conquistada pelos paulistas com a destruição das missões jesuíticas.
Sendo assim, a mineração, além de representar uma nova atividade muito rentável, ensejou a integração na sociedade colonial, assegurando o requisito fundamental de unidade nacional brasileira sobre a vastidão do território já devassado. As pessoas tinham contato com as roupas, arquitetura, artes, literatura dos estrangeiros.
A atividade mineradora também propiciou a criação de uma extensa camada entre os ricos e os pobres, e, a atividade religiosa regia o calendário da vida social. Os pretos também criaram suas próprias corporações, devotadas, como as outras, a algum santo. É o caso do suntuoso Santuário do Rosário dos Pretos, de Ouro Preto. O surgimento dessa população urbana criou condições para o surgimento de uma agricultura comercial diversificada. No topo da camada havia os chacareiros, logo em seguida havia os mulatos e negros (serviçais domésticos), e por fim, os trabalhadores das minas.
Depois que as aluviões começaram a esgotar, mineradores voltaram às velhas minas em busca de algo, mas foi em vão, afinal, nada encontraram. Os mineradores insistiam nessa idéia devido à incapacidade de se voltar para outra atividade. Ao fim do século XVIII, a vida ainda parecia estar num zênite, porém, estava muito próxima do nadir. Nem mesmo Portugal conseguiu guardar a riqueza! Em virtude do Tratado de Methuen, o ouro Português quase todo era transferido para Londres e também, o ouro era gasto com as guerras contra o Napoleão.
Com a decadência do ouro, o artesanato volta a ganhar terreno, e com ele uma economia de subsistência. E, com a variedade de etnias (europeus, negros, índios), várias técnicas foram compartilhadas, como a fundição de ferro, a edificação de ferro, a indústria de panosm etc. Os antigos mineradores e negociantes se transformaram em fazendeiros e os artesãos e empregados se fazem posseiros de glebas devolutas. Reencarna a forma de vida arcaica dos velhos paulistas.
Eis que, quando o equilíbrio é alcançado numa variante da cultura brasileira rústica, surge como a área cultural caipira. A antiga área que antes era de correria dos paulistas em busca de indígenas se transforma numa vasta região de cultura caipira, e a população era muito dispersa e desarticulada. Os únicos recursos que eles tinham eram a mão-de-obra abundante e as terras virgens que levaram a uma economia de subsistência.
Brasil Caipira 1ºA, Grupo: Beatriz Cajé, Gabrielle Tenório, Fellipe Matheus, Maria Fernanda, Nathan Carvalho, Paula Taynah e Túlio Menezes.
ExcluirBRASIL CRIOULO 1ºA
ResponderExcluirO engenho açucareiro foi à primeira forma de grande empresa agroindustrial exportadora e a matriz do primeiro modo de ser brasileiro. Sem ele, naquela época seria inimaginável a ocupação europeia de uma vasta área tropical, sem riquezas minerais, habitada por índios que apenas construíram culturas agrícolas. Os canaviais e engenhos se multiplicaram em poucas décadas, já que afortunadamente, a cana de açúcar só necessitava de terras férteis, provocando um maior interesse português pela economia agroindustrial. O açúcar deixou de ser uma especiaria e converteu-se em um produto comum, sendo acessível ao consumidor comum e fazendo-se acessível como gênero de uso diário. Mesmo assim, seus preços de custo e de venda eram suficientemente atrativos para permitir as despesas da produção e do transporte transatlântico do próprio açúcar. Os primeiros engenhos açucareiros surgem no Brasil a partir de 1520 se dispersando por todos os pontos da costa habitada por portugueses, acabando por se concentrar nas terras de massapé do nordeste e recôncavo baiano, fixando as bases das civilizações açucareiras.
Continuação do Brasil Crioulo 1ºA
ResponderExcluirMeio século depois, a expansão dos engenhos haviam se multiplicado tanto, que a produção de açúcar brasileira passou a ser a principal mercadoria do comércio internacional e sua safra anual valia mais que a produção exportável que qualquer país europeu. A economia açucareira, mesmo com a resistência dos negros dos Palmares e da ocupação holandesa, cresce mais ainda, passando haver 30 mil escravos importados trabalhando, acarretando o crescimento da produção anual de açúcar. A sociedade brasileira crioula nasce em torno do complexo formado pela economia do açúcar; essa população surge da fusão de brancos, índios e negros. O senhor de engenho, com o convívio nativo, abrasileirava-se em seus hábitos, e o índio e o negro no duro trabalho no engenho também se abrasileirava no mesmo ritmo e com igual profundidade, enquanto escravos exerciam como mão de obra fazendo funcionar a mais complexa fábrica da época. O senhor de engenho passou a exercer um poder superior ao da Coroa, enquanto os escravos, vivendo em situações precárias, exercia a força braçal necessária para o funcionamento das civilizações açucareiras. Desde os primeiros passos, o sistema se implanta pela combinação de interesses dos comerciantes que financiavam empreendimento; dos empresários que se encarregavam diretamente da produção e da Coroa que garantia a dominação e se reservava ao monopólio da comercialização, apropriando-se, assim, da parcela principal dos lucros. Nessas circunstâncias, é no mundo do engenho que se fixa a cultura crioula; os que nascem ou ingressam nesse mundo são compelidos a nela integrar-se como o único modo de se fazerem membros daquela sociedade e de se fazerem humanos na forma prescrita pelas necessidades de produção.
Finalização do Brasil Crioulo 1ºA.
ResponderExcluirA cultura crioula tem raízes mergulhadas nas matrizes culturais indígena, africana e europeia, definida por uma hierarquia rígida.
Os holandeses, visando recuperar o centro de produção de açúcar do seu sistema internacional apoderaram-se da principal zona açucareira do Nordeste brasileiro; os holandeses, com o seu maior desenvolvimento capitalista, sua posição de verdadeiros controladores do mercado europeu de açúcar e detentores de um sistema financeiro mais provido de capitais, pareciam abrir aos senhores de engenhos visões valorativas de melhorar o negócio. As transformações ocorridas a partir desse processo anunciavam a obsolescência de uma cultura crioula tradicional, tornada arcaica, e a emergência de uma cultura moderna, de base industrial, que parecia destinada a reordenar as velhas formas de vida social.
Brasil Crioulo 1ºA.
Grupo: Emily Roana, Victória Moitinho, Lara Calixto, Ana Beatriz, Marina Lima, Jéssica Milena, Otávio Neri Alfano.
Brasil Sulino 1°A
ResponderExcluirA expansão dos antigos paulistas atingiu e ocupou também a região sulina de prévia dominação espanhola e a incorporou ao Brasil. Deu ali lugar a uma área tão complexa e singular que não pode ser tida como um componente da Paulistânia e nem mesmo tratá-los como uma área cultural homogênea, a característica básica do Brasil Sulino, em comparação as áreas culturais brasileiras, é sua heterogeneidade cultural, que se diferenciam entre si e de outras regiões. Tais são os lavradores matutos de origem principalmente açoriana; os representantes atuais dos antigos gaúchos da zona de Campos, a formação gringo-brasileira dos descendentes de imigrantes europeus, que formam uma olha na zona central. O Brasil sulino surge à civilização pela mão dos jesuítas espanhóis, que contribuíram com suas missões para a formação deste, como depósito de escravos e pela apropriação do brasileiros das terras do gado. Os gaúchos surgem da transfiguração étnica das populações mestiças de varões espanhóis e lusitanos com mulheres guarani, Especializam-se na exploração do gado, alçado e selvagem que se expandiu sobre os campos argentinos juntamente com o gado que ocuparia o pampa.
Somam-se, assim três fatores na formação da matriz gaúcha. Primeiro, a existência do rebanho de ninguém sobre a terra de ninguém; a especialização mercantil na sua exploração; e o grau de europeização de uma parcela mestiça desse contingente. Esse gaúchos falavam melhor o guarani do que espanhol, sendo, desse modo, culturalmente próximos dos paulistas dos séculos XVI e XVII e dos paraguaios modernos em sua linguagem, em seu modo de adaptação à natureza para o provimento da subsistência.
Uma outra configuração histórico-cultural constitui-se no Brasil sulino formada por populações transladadas dos açores no século XVIII, esses açorianos vieram com suas famílias atraídos por regalias, mas a colonização açoriana foi um fracasso, ilhados em pequenos nichos estavam condenados a uma lavoura de subsistência, porque não tinham mercado consumidor para suas colheitas, mas acabaram aprendendo por destino próprio o uso da terra. Fizeram-se matutos, ajustando-se a um modo de vida mais indígena, alguns açorianos empreendedores escaparam, porém à caipirização. A terra doada aos açorianos hoje zonas de latifúndios e minifúndios, com essa progressão, o matuto das fazendas tornou-se principalmente um parceiro rural, de características muito próximas às dos caipiras. Alguns contingentes desses matutos especializaram-se e atividades produtivas novas como os núcleos de pescadores e de mineiros de carvão, outros vivem nas mais precárias condições.
CONTINUAÇÃO: Brasil Sulino 1°A
ResponderExcluirTambém as massa matutas e gaúchas marginalizadas caíram numa cultura da pobreza; analfabetos, numa sociedade já integrada por metade nos sistemas letrados de comunicação, perdem até mesmo suas tradições folclóricas, nessa condições, uma homogeneização cultural processada pela pobreza se processou, no passado pela escravidão - unifica os brasileiros mais díspares. Essa homogeneização os está congregando, também, face ao futuro, pela sua comunhão de destino.
A 3ª configuração histórico-cultural da região sulina é constituída pelos brasileiros de origem germânica, italiana, polonesa, japonesa, libanesa e várias outras que configuram uma parcela diferenciada da população em alguns hábitos que ainda os vinculam com as matrizes europeias.
As diversas áreas de colonização europeia formam, hoje, uma região com fisionomia própria aglutinada em vilas pela concentração de moradores em torno do comércio, da igreja e da escola. Implantou-se, assim, uma economia regional próspera, numa paisagem cultural europeizada, e acrescentaram à economia cultivos das zonas temperadas, aprimoravam-se velhas lavouras e, sobretudo mostram o alto padrão de vida que podem fruir. Nos próprios núcleos coloniais surgiu também uma população marginal, são os chamados ‘caboclos” que não possuindo terras, regridem também a uma cultura da pobreza. Sua mão de obra constitui uma reserva que opera como uma classe infrabaixada.
Nos últimos anos, surgiu na zona colonial um desenvolvimento industrial intensivo, dedicado à produção metalúrgica, à tecelagem e á indústria química, algumas antigas vilas coloniais gringas transformaram-se em importantes centros industriais regionais como Caxias, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Blumenau, Joinville e Itajaí. Esse salto da agricultura granjeira á indústria artesanal e, depois, á fabril foi possibilitando pelo conhecimento por parte dos colonos de técnicas produtivas europeias singelas porém mais complexas que as dominadas pelos outros núcleos brasileiros.
Já agora a imagem do brasileiro , figurada pelo gringo não se confunde com as populações marginalizadas, tornando irreal qualquer identificação étnica não brasileira. Nessas nova situações de contato e à luz dessa nova compreensão, progrediu a auto identificação dos descendentes de colonos como brasileiros, diferenciados em seu modo de participação na vida nacional, por sua origem e por sua experiência, mas brasileiros tão somente.
GRUPO: ANA CELINA, IANDRA FRAGA, KRISLAYNE OLIVEIRA, IGOR XAVIER, CARLA ADRIELE, CARLOS LEANDRO E CINDY KEMILLY
O Brasil Sertanejo : No sertão encontra-se uma vegetação rara confinada de um lado pela floresta da costa do atlântico, pelo Amazônia e ao sul pela zona da mata. Nas faixas de florestas, há palmeiras de buriti,carnaúba,babaçu,pastos raros e arbustos com troncos tortuosos devido a irregularidade das chuvas.A criação de gado nesta região fornece carne,couro e bois para serviço e transporte,animais trazidos de Cabo Verde, pelos portugueses, pertencendo inicialmente aos engenhos e depois a criadores especializados.Os vaqueiros naquela época davam conta do rebanho e como pagamento separavam 1 cabeça de gado para ele e três para o dono.
ResponderExcluirO trabalho de pastoreio moldou o homem e o gado da região: ambos diminuíram de tamanho,tornando-se ossudos e secos de carne.Hoje, enquanto o gado cresce, alcançando ossatura mais ampla e recebe tratamento,o vaqueiro e sua família,não.Apesar das enormes somas de dinheiro que vem do governo federal, para ajudar os flagelados pela seca,são os “coronéis”(fazendeiros que monopolizam a terra) que se apropriam dos recursos,”mais comovido pela perda do seu gado...do que pelo trabalhador sertanejo”.Estas somas de dinheiro vão para a construção de estradas e para açudes para o gado passar e beber água.Os sertanejos permanecem itinerantes, pois dependeriam de um registro no cartório,que fica distante e caro.Em contraste,políticos estaduais concedem facilmente milhões de terras a donos que nunca as viram e que um dia desalojam sertanejos que viviam nelas(isto chama-se “grilhagem”).
Diante de tanta miséria,o sertanejo que vive isolado no interior(diferente do que vive no litoral),tem uma visão fatalista e conservadora sobre sua vida .Periodicamente, anunciavam a vinda do messias – diziam “o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão”.Um dos acontecimentos mais trágicos ocorreu em Canudos, sob a liderança de Antônio Conselheiro, um profeta e reformador social, era visto pelos fazendeiros como subversivo, que poderia estimular a mão de obra a abandonar as fazendas e reivindicar a divisão das terras.
Lá chegaram a 1000 casos.Outro fenômeno que surge no sertão é o cangaço: uma forma de agrupamento, formado por jagunços,que surgiu nas fazendas.
Sávio Lopes,Haniel Bispo,Hilton Santana,Renan Oliveira,Jonathan Cunha ,Rickson Vieira e Otavio Alfano
BRASIL CRIOULO
ResponderExcluirA área cultural crioula surge na faixa litorânea do nordeste do Brasil, que vai do Rio Grande do Norte até a Bahia. Sua cultura nasce no engenho açucareiro, a qual a forma de vida, a organização da família, a estrutura de poder não tinham um histórico de uma velha tradição, mas simples opções praticadas para resultar eficácia no empreendimento.
A produção açucareira caracteriza-se, principalmente pela vasta extensão de cultivo de cana e pela dificuldade de processamento químico-industrial de produção de açúcar, o qual exige trabalhadores especializados e uma alta concentração de mão de obra. Pode ser caracterizada também por atender as solicitações do mercado externo com o objetivo de ganhar de lucros.
O senhor de engenho era um empresário nativo e vivia em sua casa grande, construída para durar e passar para seus herdeiros, e no convívio com a gente da terra, se abrasileira em seus hábitos. O escravo, índio ou negro, que morava na senzala, também se abrasileira da mesma forma do senhor de engenho, apesar de serem totalmente opostos, pois enquanto escravos, ao agir revolucionariamente, recebiam uma ação permanentemente repressiva. Mas, ainda que fossem duas formas opostas no plano social, o escravo e o empreendimento açucareiro eram complementares um ao outro. Eram ainda dois grupos que utilizavam uma cultura formada dentro dos padrões da civilização europeia.
No engenho também cresce um grupo de cultura crioula com brancos e mestiços, ligados a cultivos secundários e tarefas mais humildes, composto por famílias de granjeiros e de parceiros, que se dedicavam as lavouras comerciais.
A maior resistência que o empreendimento açucareiro enfrentou foi a luta do escravo por sua liberdade, que durou muito tempo e se manifestou de vários modos: todos os dias pela resistência no engenho, e algumas vezes pela fuga de negros para lugares solitários onde se abrigavam e formavam quilombos, o mais conhecido deles, Palmares, sobreviveu por quase um século, reconstituindo-se depois de cada “razzia”.
Fora da resistência escrava, foram criados cultos religiosos africanos, que se organizavam principalmente nas grandes cidades, onde o negro tinha maior independência e onde tinha mais chances de encorajar-se, apesar das resistências das populações que o expulsava. Com isso, juntamente coma abolição, esses cultos ganharam cada vez mais importância. Nas cidades da Bahia, do Recife, de São Luís e do Rio de Janeiro, o candomblé, o xangô e a macumba fazem parte da vida religiosa de grande parte das populações pobres.
Colégio de Aplicação
1º ano B
Alana Elen Braz Ribeiro
Juliana Lima Mendonça
Karoline Alves de Almeida
Larissa de Oliveira Conceição
Maria Heliziane dos Santos
Raquel Freire Menezes
BRASIL CAIPIRA: A população do Brasil Caipira corresponde aos mamelucos paulistas. Mamelucos são filhos do homem europeu gerado na índia. Ou seja, nem europeu, nem índio. Também faz parte do Brasil Caipira aqueles que participavam da exploração do interior do Brasil, os bandeirantes.
ResponderExcluirEstas pessoas, diferentes dos índios, não queriam apenas viver. Elas queriam progredir, queriam se tornar uma classe dominante. Havia o cultivo de alimentos como mandioca, feijão, milho e abóbora, e as famílias teciam suas próprias roupas. Camisolões e ceroulas para os homens, saias compridas e blusas largas para as mulheres. Mas a economia contava mais com atividades de exploração. O homem que explorava ouro e diamantes, mais tarde, passou a ser chamada de garimpeiro.
Dentro da figura do caipira, pode se destacar a preguiça, a verminose e o desalento que o faz pensar que “não vale a pena” a qualquer proposta que ele recebia. Os que queriam fugir dessa realidade encontravam outra saída: ir para a cidade e marginalizar-se.
Os boias-frias são pessoas que vivem em condições ainda piores do que os caipiras. Eles esperam a posse de terra em que possam trabalhar e estão, em sua maioria, nos canaviais.
Grupo: Bruna Vasconcelos, Deborah Guimarães, Luis Eduardo, Maria Carolina Oliveira, Natália Souza, Wander Lucas, Mikael Conceição.
The Best Coin Casino Sites in Canada 2021 - CasinoWow
ResponderExcluirThe Best kadangpintar Coin Casino Sites in Canada · Bovegas: The Best Online Casino with the Best Bonuses · Casino.ag: Welcome bonus of €500 + 제왕카지노 25 free spins at casino.ag: 100% match up 인카지노 to $500 Welcome bonus.