segunda-feira, 30 de maio de 2011

Intolerância Religiosa



A atitude ou ato que caracteriza a falta de vontade , em reconhecer as diferentes crenças religiosas de outros indivíduos pode ser reconhecida , como intolerância religiosa .

Esta doença que já causou tanto sofrimento à humanidade que tantas vidas ceifou , que tantos órfãos deixou que escravizou tantos mundo a fora simplesmente pela idéia que pessoas que se dizem esclarecidas tinham de que suas crenças, sua fé e suas maneiras de entender ou se aproximar de Deus era melhor, mais eficaz que as demais, pode ser entendida como a mais cruel forma de preconceito que já existiu.

No Brasil pode-se constatar a intolerância religiosa através da igreja católica com o início da colonização através da religião no processo de catequização dos índios pelos jesuítas com a negações das crenças e da fé já arraigada na sociedade com objetivo de controlar e manter os índios sobre controle .

Mais tarde a intolerância foi marcada pela negação da religiosidade dos irmãos africanos quando trazidos para cá na condição de escravos.A própria igreja usa como justificativa a afirmativa de que os índios e negros não tinham alma nem religião , por isso , seus valores seus costumes suas crenças ,foram ignorados.

O controle da igreja ao longo da história em relação as outras culturas e a religião foi muito rigoroso, injusto e cruel com a humanidade , a exemplo , a perseguição sofrida pelos Judeus , como prisões ilegais , espancamentos , execuções , negação de direito e etc.

A intolerância religiosa não é fato passado, infelizmente nos tempos atuais ainda se presencia um algumas religiões atos preconceituosos , tais como o fato de determinada religião não permitir a transfusão de sangue , outra não concordar com o uso de anti conceptivos e o uso de células troncos e a união entre pessoas de mesmo sexo.

Em pleno século XXI será que a humanidade ainda precisa usar dos mesmos artifícios que os irmãos negros? Ou agir como os homossexuais , ir a luta , combater os preconceitos e garantir seus direitos? Porque abrir mão de avanços de trouxeram tantos benefícios para humanidade , amenizando sofrimentos , dando qualidade de vida e felicidade?!

A intolerância religiosa precisa ser extinta ,o ser humano precisa viver com mais humanidade, ter não tão somente o direito de escolher sua religião mas o direito à vida , a cidadania ,a liberdade de expressão , direito a educação de qualidade, a saúde , a lazer , a ir e vir com segurança , pois o medo que fez com que muitos abrissem mão de suas idéias , voltassem atrás nas suas atitudes , obedecessem para garantir no futuro sua afirmação , sua crença.


Grupo :
Dalila
Jamile
Jéssica
Jullievans
Marília
Mayana
Stephanie
Patrícia
Willian


Obs: não foi possível postar o slide

Judaísmo: À Espera do Messias

A seguir, a pesquisa textual sobre a religião judaica feita por Vinícius Fernando, Victor Fernando, Thales Mikael, Rodrigo Gabriel, Rafaela Andrade, Laís Síntique, Juliana Ramos, Fernanda Katherinne, Daiana Andrade e Bianca Leite, estudante do 1º ano "A" do Ensino Médio, em maio de 2011.

O judaísmo é a mais antiga das quatro religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de doze a quinze milhões de seguidores. Atualmente, a maioria dos judeus vive em Israel e nos EUA. Na Europa, a maior comunidade judaica encontra-se na França. O judaísmo não é uma religião missionária, que procura converter pessoas. Entretanto, aqueles que se convertem devem obedecer à lei judaica da mesma forma.

O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a transformação dos judeus em um povo influente através de reis como Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas em cerca de 920 a.C, o reino de Israel se dissolve, e os judeus começam a se dividir em grupos: a época chamada de Era dos Profetas. Em cerca de 600 a.C, o templo é destruído e a liderança israelita assassinada. Vários judeus foram enviados para a Babilônia. Apesar de alguns serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram no exílio, formando aí a primeira Diáspora, que significa “viver afastado de Israel”. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida por Deus a Abraão.

Segundo eles, existe somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há. Os judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai, 3,5 mil anos atrás. O local de culto dos judeus é a sinagoga. O líder religioso de uma comunidade judaica é chamado de rabino. Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não goza de status religioso especial. O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia, os judeus tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. Entre as atividades proibidas estão dirigir e cozinhar.

Analistas definem a essência de ser judeu como participar de uma comunidade judaica e viver de acordo com as tradições e leis judaicas. Tanto o cristianismo como o islamismo - até certo ponto - derivam do judaísmo. O judaísmo não estabelece doutrinas, mas é uma religião que segue a Torá, interpretado como a orientação de Deus através das escrituras. Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo, Hillel, resumiu assim o significado da religião: "Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, os restos são meras observações".

A Torá, ou a Bíblia hebraica, que é chamada pelos cristãos de Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco. Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho. O símbolo do judaísmo é a estrela de Davi. No judaísmo, o principal festival é o chanuká, o festival das luzes, e é comemorado com a preparação de tradicionais bolos de batata e muitas velas acesas. O chanuká é interpretado hoje em dia como um símbolo da sobrevivência do povo judeu. Em países cristãos onde o Natal é a festa mais importante no fim de ano, o chanuká tornou-se uma espécie de equivalente judaico. É comum presentear as crianças nessa época.

Os judeus acreditam na existência de somente um Deus que criou o universo e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, Deus sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado. Entretanto, Deus pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de Deus através de estudos e a prática da fé. Afirma que Deus separou os judeus como povo escolhido para servirem de exemplo para o resto da humanidade. Deus deu a Torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida santa que Ele quer que os judeus tenham. Os judeus acreditam que o "Messias", que é uma pessoa particularmente enviada por Deus, um dia virá ao mundo. A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.

Os judeus têm certos preceitos que constituem a sua definição de Deus. São eles:

Deus não pode ser dividido em diferentes pessoas, como se crê no cristianismo.

Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses.

Deus está acima de qualquer coisa.

Deus não tem um corpo, ou seja, não é masculino, nem feminino.

Ele criou o universo sem ajuda.

Deus está presente em toda parte e tem poder ilimitado.

Deus é atemporal. Sempre existiu e sempre vai existir.

Deus é justo, mas também é misericordioso.

É um Deus pessoal e acessível.

Os judeus se consideram parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas atividades em família. A cerimônia de circuncisão, por exemplo, acontece no oitavo dia de vida de um bebê do sexo masculino, seguindo assim as instruções que Deus deu a Abraão, quatro mil anos atrás. Outro exemplo é a refeição do sábado sagrado, que é sempre celebrada em família. Os homens judeus usam a kippa, uma pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações. A sinagoga é a casa de adoração dos judeus. É onde o judeu estuda e ora. A leitura da lei é o significado central de adoração. Os ensinamentos da lei, especialmente para crianças, são intimamente associados com a sinagoga.

Atualmente os Judeus estão envolvidos em um grande conflito no Oriente Médio com os Muçulmanos. Existem muitas explicações para tal hostilidade, mas se há uma explicação bíblica explícita, ela remonta aos tempos de Abraão. Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho de uma mulher escrava e Isaque sendo o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão, obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como resultado das provocações de Ismael contra Isaque, Sara (mulher de Abraão), disse para ele mandar embora Ismael. Isto deixou Ismael ainda mais revoltado contra Isaque. Um anjo até profetizou que Ismael viveria em hostilidade contra todos os seus irmãos. A religião muçulmana, à qual a maioria dos árabes é aderente, tornou a hostilidade ainda mais profunda.

Os judeus ainda foram envolvidos em outra carnificina, o Holocausto, mas como vítimas. Foi uma prática de perseguição estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os obstáculos que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Dessa forma, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Os maiores culpados por impedirem esse processo seriam eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento do povo judeu da Alemanha. Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar, cuja produção sustentava a Alemanha na 2ª Guerra Mundial.

Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições inumanas, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos. Com o fim da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados, para acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães. Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo, quase o triplo de quantos há hoje.


Fontes De Pesquisa


http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI141894-EI312,00-Judaismo+a+religiao+monoteista+mais+antiga.html

http://www.suapesquisa.com/judaismo/

http://www.vivos.com.br/314.htm

http://www.gotquestions.org/portugues/Judeus-Arabes-Muculmanos.html

http://www.brasilescola.com/historiag/holocausto.htm


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Olá, alunos e alunas,

Fiquei bastante contente com o resultado do trabalho. Espero que publiquem o mais rápido possível.
1 - Judaísmo. Conseguiram entender o cerne das diversas diásporas. Judeus como cidadãos do mundo
2 -  Budismo. Apreenderam que a religião independe de um livro sagrado e de deuses. O Budismo como uma arte do equilíbrio.
3 - Candomblé. Especificaram a divindade dos orixás e a sua relação com a natureza.
4 - Hinduísmo. Enfatizaram a relação da religião com a ordenação social.
Todos os trabalhos tiveram o empenho de demonstrar a necessidade da tolerância religiosa. Uma vez que, nessa diversidade de crenças, o indivíduo pode escolher uma e não outra. Porém, a base da aceitação de qualquer caminho, antes de ser uma forma para espaços de trincheiras, deverá ser a construção de pontes, as quais possibilitarão, algum dia, enxergarmos apenas o humano que somos.