domingo, 27 de março de 2011

Olá, turma do 1º A e do 1º B, vamos publicar as paródias referente à composição de Chico Buarque e Ruy Guerra.


A cultura brasileira é diversificada, porém para o estabelecimento das misturas identitárias, houve relações de forças que conduziram às inúmeras interpretações. E, não podemos deixar de sublinhar os estereótipos de nação do "tudo é possível". São essas apreensões da liberdade como valoração negativa que, conduzem a uma estreita análise da condição de dominação. Assim, comentar sobre "pecado", numa terra indígena, é apagar a cosmovisão do outro. E, como a memória e a realidade possuem cruzamentos indissociáveis, precisamos repensar quem somos e, porque determinadas qualidades pré-concebidas nos perseguem, a sinalizar uma conduta européia, indígena ou afro. Ou seja, onde apontar as origens do "ruim". Aqui, todos adentram a um mesmo problema, a optar por afirmar - quem sabe - somos, apenas, brasileiros e não queremos "nem eira e nem beira", mas ajustamentos concretos com a liberdade de ser quem somos.
Josevânia Rabelo

AGORA É COM VOCÊS...

Não Existe Pecado ao Sul do Equador

Composição : Chico Buarque / Ruy Guerra

Não existe pecado do lado de baixo do equador
Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor
Me deixa ser teu escracho, capacho, teu cacho
Um riacho de amor
Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou professor

Deixa a tristeza pra lá, vem comer, me jantar
Sarapatel, caruru, tucupi, tacacá
Vê se me usa, me abusa, lambuza
Que a tua cafuza
Não pode esperar
Deixa a tristeza pra lá, vem comer, me jantar
Sarapatel, caruru, tucupi, tacacá
Vê se esgota, me bota na mesa
Que a tua holandesa
Não pode esperar

Não existe pecado do lado de baixo do equador
Vamos fazer um pecado, rasgado, suado a todo vapor
Me deixa ser teu escracho, teu cacho
Um riacho de amor
Quando é missão de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou embaixador

quarta-feira, 23 de março de 2011